cap 2

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Ulisses

- senhor, seu jatinho está pronto.

- ótimo.

Fecho meu computador e pego meu celular indo para o terraço do prédio, a reunião em nova York será rápida, pretendo voltar para Seattle ainda hoje.

- Taylor, preciso que voce prepare minha casa de campo, vou passar o final de semana lá, reúna meus homens, teremos uma reunião.

- sim senhor.

Abro a porta da sala de reuniões e todos se levantam, cumprimento e me sento.

- Senhores...

- bom... gostaríamos de agradecer a sua presença aqui, mas...

- não quero que babem meu ovo, já tenho quem faça isso, eu quero ver a apresentação.

- sim senhor.

Ele então se levanta e dá início a apresentação, tava uma bosta, me levanto e ele para de falar, todos então me olha e eu saio de lá.

Todos ali já sabiam a resposta, se o começo da apresentação não é bom, o final será pior então eu prefiro nem continuar.

Vou pra minha sala e uma secretária vem atrás de mim, ela entra na minha sala e fica em pé.

- eu não pedi uma estátua humana, sai!

- mas senhor.

Olho pra ela e ela sai correndo da sala, eu não tinha nenhuma paciência pra esse tipo de gente.

Taylor entra na sala e me entrega os relatórios que pedi antes de entrar no prédio.

Além de trabalhar na empresa, meu pai me deixou de herança, o cargo de chefe da mafia, fomos treinados desde novo pra servi a marfia como soldados e depois chefe.

O problema é que eu pensava em ser outra coisa além de chefe de mafia, então estudei e hoje me dedico a essa empresa.

O relatório que Taylor me entregou falava sobre um novo "vingador" da mafia, Domenico estava sendo ameaçado de diversas formas e não sabia mais como lidar.

Parece que os problemas do passado dele estão vindo atona e dando uma baita dor de cabeça pro verme.

Não suporto Domenico, ele se acha superior a todos e tem a plena certeza de que é o melhor.

Eu sou o melhor, ele é um verme desprezível, todas as merdas que ele faz sempre da nisso, depois fica correndo pro lado que possam ajudar ele.

Olho a papelada e não tem nada além de fotos dos corpos encontrados, são todos soldados do Domenico, nenhuma digital, nenhum vestígio, absolutamente nada foi encontrada e nada de errado aconteceu ali.

Parece que o problema do passado de Domenico quer a mafia de volta e ta se esforçando muito pra conseguir.

Segundo ele, todos os problemas ou pessoas do passado foram eliminados e resolvidos, então não tem nenhum problema.

- o que ele quer que eu faça? Eu não sou perito criminal, morreram, pega uns novos e acabou, até quep esse cara de alguma notícia ou faca algo, eu não posso fazer nada, avise a ele.

- sim senhor, ele chamou o senhor para um jantar hoje.

- diga que não.

E novamente ele tenta dá um de pai perfeito tentando me fazer ir nesses jantares, sim, Domenico é meu pai e eu o odeio. Ele confirma com a cabeça e sai da sala.
O cara que estava atrás de Domenico era bom. Não deixou nenhum rastro, mas ninguém é bom o tempo todo.

Alguma hora ele vai vacilar e eu vou ter o enorme prazer de recrutar ele, e que se foda o Domenico.

(...)

- amorzinho vem aqui.

- sai daqui Suelen, e para de me chamar de amorzinho sua imbecil.

Ela me olha com raiva, pega as roupas e sai, Suelen é uma mulher que eu como pra poder relaxar, mas parece que ela nao entende que quero ela apenas pra isso.

Esse papo dela o tempo todo me chamar de amorzinho, bebezinho sempre me irrita e parece que essa puta não entende isso.

Coloco minha blusa e uma calça moletom e vou pro meu escritório, me sento e ligo o computador, Tyler entra com uns papeis na mão.

- senhor, achamos isso.

Me entrega o relatório e fica em pé me olhando, eu estava querendo saber mais sobre uma concorrente que vem me tirado do sério ultimamente.

Zayra jakov, ela é do mesmo ramo que o meu só que nos últimos tempos vem comprando mais ações, fazendo mais do que deveria, tentando a qualquer custo passar de mim.

E eu não vou permitir que isso aconteça, pedi pra que não me mostrassem nenhuma foto dela, não quero saber como ela é até o jantar.

Marquei um jantar com ela e outras pessoas do nosso ramo, pra nós conhecermos e quem sabe trabalhamos juntos, comigo no comando é claro.

Ela e os outros aceitaram para minha surpresa, tento marca esse jantar a meses e ela nunca tem tempo.

- uau, achei que esses papéis era tudo sobre a zayra, mas na verdade dela só tem meia folha.

- senhor não conseguimos muito, quando estávamos fazendo o relatório completo o computador deu pane no sistema e apagou tudo.

- como assim? Eu tenho os melhores hacker pra que então?

- eles ainda estão tentando resolver.

- tentando? Tyler eu quero agora.

- sim senhor.

(...)

- entao esse e o tal traidor ?

- morirai ragazzo (você vai morrer, seu puto)

- italiano, interessante...

Vou até a mesa e pego um canivete, voltando até ele, paro perto e me abaixando, ele cospe no meu rosto e fica me olhando, dou um sorriso pra ele.

- Dato che sarò l'ultimo che vedrai, ti accetterò una richiesta. (ja que eu vou ser o ultimo que voce vai ver, vou te conceder um pedido.)

- Voglio che tu muoia (eu quero que você morra)

- isso aí você vai fazer primeiro.

Corto a garganta dele, sentindo o sangue quente espirrar no meu rosto, ele continua me olhando por alguns segundos e depois morre.

O verme não quis falar nada, como eu suspeitei, eu sabia de onde ele estava vindo, eu só queria saber o motivo pelo qual fez ele vim até aqui e jogar uma bomba.

Seria uma morte rápida se eu colocasse ele pra engolir a bomba, então preferir trazer ele pra cá.

A bomba explodiu fazendo alguns dos meus carros voar pelos ares, sorte que não era os meus favoritos, esses ficam guardado atrás da minha casa.

- o que pretende fazer ?

- agora eu só quero ir pra casa, amanhã é outro dia, resolvo isso depois esse é o menor dos meus problemas, conseguiu resolver o problema dos hacker?

- sim, mas tudo foi apagado, só temos o endereço da empresa dela.

- bando de incompetente.

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