cap 14

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Cesar

- Cesar, que bom que conseguiu vim.

- primeiro lugar a saúde não é mesmo.

- claro, bom eu vou chamar a enfermeira pra fazer a retirada de sangue e depois nos conversamos.

- tudo bem.

Ele se levanta e vai até até porta, chama pela enfermeira e volta a se sentar, me levanto e tiro meu palito, ergo a manga da minha blusa e volto a sentar com o braço estendido, odeio ter que tirar sangue, mas em seis em seis meses faço check-up geral, eu não gosto mas minha esposa se preocupa com isso e pra evitar discussões passei a fazer.

A enfermeira veio e limpou meu bravo e tirou meu sangue logo em seguida, minha veia era bem visível, era rápido o procedimento.

- bom, agora que já passamos da primeira etapa, vamos para a segunda, conversar.

- claro.

- como estão as coisas, sente-se cansado, fatigado, dores, náuseas ou algo do tipo?

- ultimamente tenho sentido algumas dores de cabeça, mas nada que seja preocupante, o casamento da minha filha está chegando e sabe como é mulheres né.

- sei sim, nada que um descanso não resolva, depois que isso passar.

- falta pouco.

- bom, pra finalizar eu vou passar algumas vitaminas e cálcio pros ossos, sei que estão ótimos, mas é sempre bom tomar.

- sem duvidas, preciso está firma pra enfrentar o dia a dia.

- pois é, inclusive parabéns.

- obrigada, mas pelo o que exatamente?

- sua filha, está grávida.

- acho que está tendo algum engano.

- não, não, as uns dias atrás zayra veio aqui pegar as vitaminas e eu estava conversando com a médica obstetra dela.

- você tem certeza disso?

- sim, tenho, ela até pediu pra tomar cuidado com a mídia, me desculpa, pelo que vejo o senhor não sabia, acho que ela iria fazer surpresa.

- e que surpresa, se acabamos por aqui, preciso ir.

- ah, claro claro, eu vou só receitar o cálcio.... e já está pronto, aqui está.

- obrigado.

- não exite em me ligar se algo acontecer.

- pode deixar. Tenha um bom dia.

que o meu acabou de ser estragado...
Eu vou te matar zayra, ah se vou...

- bom dia, gostaria de saber quem é a obstetra da paciente zayra Afonsa.

- desculpa, nao tenho permissão para passar essas informações.

- eu sou o pai dela, preciso falar com a obstetra.

- desculpa senhor, mas eu nao posso.

- ok, então vamos apelar para o outro lado.

Pego minha carteira e pego uma quantia em dinheiro e coloco perto dela, ela olha o dinheiro e depois olha pro computador e começa a procurar, como foi fácil corromper essa.

- a médica obstetra dela é a não aceito dinheiro em troca de informações.

- sua vagabunda.

- pegue seu dinheiro e sai daqui antes que eu chame a segurança.

Ela se levanta, pega o dinheiro e joga em mim, eu vou acabar com a raça dessa vagabunda.

Saio de lá e vou para o carro, um dos meus homens se aproxima pra poder fazer abrir mão porta.

- quero que descubra quem é a obstetra que está cuidando da gravidez da zayra.

- sim senhor.

Agora eu preciso ter uma conversa com a Zayra eu saber como isso aconteceu, e quem é o pai dessa coisa. Não basta os problemas que tenho que resolver com relação ao Domenico agora mais essa, por conta disso vou atrasar todo o processo da captura do Domenico.

(...)

Não fiz da maneira que eu esperava fazer, ouvi uma mulher no elevador falando sobre gravidez e aquilo ferveu meu sangue, eu ia apenas ver se ela iria me contar ou me esconder, mas agi igual um idiota e não foi como eu esperava.

Os dias foram se passando e eu resolvi deixar esse negócio sair dela, ela não quis mudar de ideia e eu já sabia disso, concordei em deixar ela ter.

Mas meu plano não é esse, ela tem uma carreira a zelar, não vai ser esse verme que vai acabar com tudo que a gente construiu ate hoje, não vou permitir que isso aconteça, assim que nascer eu pego e entrego a algum orfanato, mas eu preciso escolher bem, Zayra não é idiota e é com certeza vai querer pegar aquela coisa de volta, preciso de um plano bem elaborado, terei bastante tempo pelo menos.

Domenico

Fazem cinco meses que eu estou dentro desse buraco sem ver a luz do sol, sem ter contato com mais ninguém além do Ulisses, quem vem aqui uma vez no mês pra mandar todos os suprimentos e falar como anda as investigações.

Passei um mês em coma, os destroços caíram em cima de mim e fizeram estrago, eu tenho agora uma pequena TV que a única coisa que passa é o vídeo de uma mulher falando o que eu tenho que fazer, quebrei a perna também e agora faço fisioterapia.

Pelo o que Ulisses me falou, ainda não conseguiram pegar o cara que fez isso e o pior é que eu não consigo lembrar de nenhum inimigo que possa esta fazendo isso agora. Escuto o barulho do alarme da porta senso destravado e pego minha arma, mesmo sabendo que só o Ulisses conhece esse lugar e sempre bom esta preparado.

- calma, sou eu.

- ótimo, o que faz aqui, ainda tenho suprimentos e a Deise.

- descobrimos que o caminhão foi trocado.

- como?

- isso já era óbvio, mas eu queria saber como aconteceu, falei com os caras que foram fazer a entrega e eles falaram que tinha uma guarita formada bem antes da entrada da casa, os homens que estava lá, passaram a carga para outro caminhão dando a desculpa de que era protocolos de segurança depois mandaram eles embora.

- mas o caminhão estava só com as bombas.

- sim, eles pegaram um caminhão parecido e mandaram pra lá, o caminhão que os homens descreveram não tem nada a ver com o que chegou lá.

- já encontraram as armas?

- não, mas estou atrás disso também.

- e quando eu saio daqui?

- eu não sei Domenico, tudo depende de quando eu vou achar a pessoa atrás disso, enquanto isso eu não vou poder tirar você daqui.

- merda.

- preciso ir, ah... trouxe isso daqui pra passar o tempo.

Ele me entrega um pen drive.

- e o que seria isso?

- mandei baixar alguns filmes pra você ir assistindo enquanto tá aqui.

- é melhor que ver a Deise.

- que bom.

Ele abre a porta e sai, fico deitado olhando para o teto, pelo menos agora eu vou poder comer a pipoca que ele comprou.



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