cap 15

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Ulisses

Ulisses: Por que não atende minhas ligações, não me deixa entra na sua casa ou vem aqui na minha ? Sei que está se escondendo de mim, mas por que?

Zayra: eu preciso de um tempo Ulisses.

Ulisses: um tempo pra que?

- senhor, aqui estão as documentações do galpão que o senhor pediu.

- obrigado.

Zayra não fala comigo, não me deixa ir ver ela nem nada, só diz que precisa de um tempo, passei a gostar daquela vagabunda e agora ela age assim comigo, ela vai pagar por isso. Eu vou descobrir por que ela ta assim.

Finalmente descobrimos de quem era aquele galpão, mas o homem que vendeu ele já morreu, o atual dono é o Domenico e por conta disso só dificulta o processo.

A família do homem morto sumiu também e até agora não foi encontrado, as vezes parece que ta tudo indo pro buraco.

Saio do escritório e vou para o quarto, eu precisava de um banho antes de ir para a empresa. Depois de já está arrumado eu pego o telefone pra ver as notícias.

a empresaria Zayra Afonsa está tendo um possível romance com um homem misterioso, a alguns dias ela foi vista com ele em clima de romance.

Eu vou matar a Zayra, se ela acha que vai me fazer de otario ela tá muito enganada. Saio do quarto e espero o Taylor na porta de entrada.

- senhor.

- quero todos os homens agora.

- vamos para alguma missão?

- vamos pegar a Zayra!

- ok, vou chamar os homens.

(...)

Não falta muito para Zayra voltar pra casa, assim que ela entrar na rua da casa dela eu paro o carro e levo ela comigo. Se ela não vai ficar comigo, ela não vai ficar com ninguém.

Após algum tempo de esperava vejo o carro da Zayra se aproximando, faço sinal para meus homens, assim que o carro chega no ponto, meus homens entram na frente, o homem sai do carro com as maos levantada e Taylor vai pegar ela.

- senhor, ela não está aqui.

- o que ?

Meu telefone toca, pego o mesmo indo em direção ao carro.

- falei que preciso de um tempo.

- você acha mesmo que vai me fazer de otario? Eu vou te achar Zayra.

- eu não estou com ninguém, tudo isso que saiu e mentira, acredite em mim, eu preciso de um tempo.

- tempo pra que porra, Zayra... vamos conversar.

- agora não.

Ela desliga o telefone, fico olhando pra tudo aquilo sem entender como ela conseguiu me enganar.

- vamos.

- mas senhor.

- deixa isso pra lá, depois eu resolvo.

Só perdi a porra do meu tempo, mas se ela acha que isso vai ficar assim, ela tá muito enganada, Zayra não sabe com quem tá lidando.

Will

- não, não e não.

- Will você precisa confiar em mim.- Zayra fala.

- meu filho você precisa entender, esse é o único jeito.- Aurora diz.

- deve ter outro.

- não tem, eu já pensei em tudo.

O plano de Zayra era absurdo, sem contar que eu também estaria no meio disso tudo.

- eu... eu não posso Zayra.

- você acha que eu quero que isso aconteça, olha a minha vida Will, você acha que eu queria que isso tudo fosse assim.

- Zayra...

- se você não fizer, pode ir embora.

Ela virou a cadeira em sinal de que a conversa acabou, olho para a Aurora que também tá com uma cara de mágoa. Me levanto e saio de lá indo direto pra casa.

Não posso simplesmente compactuar com isso, é ridículo, tem que ter outro jeito.

No dia seguinte, eu pensei e pensei por muito tempo, mas nada vinha, eu teria que concordar com esse plano dela, era um único jeito de não perder a bebê. Fui pra casa dela, para tomar café e ela estava já na mesa sentada, olhando o telefone.

- não preciso de voce hoje.

- eu aceito.

- tá falando sério.

- sim, eu tô, não tem outro jeito.

Ela abriu um sorriso enorme e veio me abraçar, eu odeio ter que concorda com isso, mas é o único jeito de manter a bebê segura.

- ok, então vamos começar hoje mesmo.

- tudo bem.

Ela pegou a bolsa na mesa e então saímos, ela foi o caminho todo repassando o plano dela e eu já tinha decorado tudo.

- aqui, tem dois números salvos aí, meu e da Aurora, ele pode grampear os nosso telefones.

- tudo bem.

- Will... obrigada.

- vai logo antes que eu desista.

- também te amo.

Saio de lá e vou em direção ao meu outro destino, precisava arrumar o terreno antes de começar o plano.

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