cap 18

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Zayra

Dois meses depois

Último mês com a minha filha na barriga e mesmo não querendo eu estou preocupada com os andamentos das coisas.

Até agora o plano está saindo muito bem, meu pai venho aqui algumas vezes com o Will e ficou até passando a mão na minha barriga, fingindo que estava feliz pela minha gravidez.

As coisas que ele dizia depois eram de chocar qualquer um, meu pai e um homem podre, eu tenho dinheiro suficiente pra me manter e mantar a minha filha pro resto das nossas vidas, mas ele não entende isso.

O quarto que seria pra minha filha usar, já está pronto e é a coisa mais linda, mas fico triste em saber que nao vou conseguir usar por um tempo, o outro quartinho que fica no meu escritório também está pronto, mas ele bem simples, tem uma cama, um berço, uma banheira e uma cômoda pra poder arrumar ela.

Sobre o nome da minha filha, eu resolvi da o nome da minha mãe. É uma homenagem linda, mesmo ela nao podendo ver o crescimento da sua neta, ela iria amar saber que sua neta carrega seu nome.

Katharina, será o nome da minha filha, Will ainda não sabe, ele teve grande contribuição para a escolha do nome, ele não parava de falar sobre isso, pedia diariamente para que eu escolhece logo.

- Zayra.

- senhora Afonsa.

- Will, David.

- seu pai mandou lhe buscar.

- pra?

- não sabemos.

- não posso.

- vamos avisar.

Os dois saíram, mesmo sabendo que o David e um dos nossos, Will não confia o bastante, então ele sempre age como um robô ignorante perto dele.

(...)

- cadê ela?

- senhor Petrov, ela está em seu quarto.

Ótimo, mais essa.

- Zayra, ah... aí está.

- ao que devo a honra da sua visita papai.

- sem gracinhas Zayra, por que não veio com os rapazes.

- a minha filha não está muito bem, então eu resolvi ficar aqui, algum problema papai?

- o que esse ver... a minha netinha tem ?

Ele ia chamar ela de verme, jura? Então esses são os apelidos da minha filha, eu poderia quebrar a cara dele por ser tão insolente, ainda mais na minha casa.

- nada da sua conta, o que quer?

- o almoço de hoje, era pra família toda.

- minha avó está aqui?

- não, mas...

- então não tem pra que eu ir, Cesar sejamos sincero, eu nunca vou, porque agora que estou grávida você fica me forçando esses tipos de situações? Você não quer minha presença, na verdade você não quer a presença da minha filha, como é que você chama ela mesmo? Verme não é.

- não diga esses absurdos.

- ah sério? Cesar vai embora.

- não, você vai pelo menos no jantar !

- você já imaginou o escarceu que vai ser quando sua esposa é suas filhas souberem que eu estou grávida? E o pior, saber que você odeia esse fato e que ainda escondeu por nove meses? Falou com a mamãe todos os dias, e acha que estou viajando, as meninas também, já seria péssimo ter que revelar que você odeio ela.

- eu já disse que não odeio.

- aham, tá bom, agora vai embora, não vou mandar de novo.

- isso não acabou Zayra, não acabou.

- acabou sim.

Ele me olha uma ultima vez e sai do meu quarto

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