cap 26

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Domenico

Os dias nesse lugar parecem uma eternidade, depois que isso se resolver e eu sair daqui eu vou destruir esse lugar.

Ulisses não aparece aqui tem um tempo, dá última vez ele estava meio estranho, parecia que queria conversar mas não sabia como, até tentei insistir mas não deu em nada.

Era difícil pra ele se abrir com alguém, nunca consegui chegar a conseguir isso, recomendei ele a fazer uma terapia, mas segundo ele é perda de tempo, ele lida com as emoções de uma maneira totalmente diferente.

Pelas horas já estava bem tarde da noite, mas eu estava assistindo série e chegou numa parte interessante, não iria parar agora, eu estava parecendo aqueles adolescentes, viciados em serie.

Ouço um barulho esquisito vindo da porta, depois a tentativas de colocar a senha, isso já aconteceu uma vez, era alguns adolescentes que não sei como conseguiram achar esse lugar, Ulisses conseguiu dar um jeito e eles foram embora.

Já já eles vão embora, não vão conseguir abrir mesmo. Me deito novamente na cama e volto a assistir a série, derrepente um barulho de explosão, fumaça para todos os lados, as luzes se apagam e vejo alguns homens de preto descendo em uma corda com luzes no capacete.

Levanto as mãos no ato de mostrar que não estou com nada, um deles chega perto de mim e até suspeito ser uma mulher, logo em seguida me da uma coronhada e eu apago ali mesmo.

(...)

Acordo e sinto que estou sentado e amarrado em uma cadeira, pernas e braços, minha cabeça está com um saco preto, não consigo ver nada, escuto os passos de alguém se aproximando.

- quem está aí?

- você não sabe o quanto eu desejei que esse dia chegasse, admito, você deu um certo trabalho.

- quem é você?

Eu estava tentando me soltar, a voz era de mulher e agora eu tenho certeza de que foi uma mulher que me sequestrou, talvez alguma viúva  busca de vingança, mas quem? Eu nunca deixava nenhum vivo.

- eu sou o seu pior pesadelo.

Ela tirou a minha venda e eu vi, aqueles olhos era muito familiar, me lembrava alguém do passado.

- por que estou aqui?

- por que eu quero fazer você implorar por misericórdia e depois eu irei te matar igual fez com meu pai.

- eu não sei do que está falando, mas tenho que te parabenizar, pelo trabalho, você conseguiu achar aquele lugar, me trouxe até aqui, mas ainda infelizmente vão vim atras de mim.

- eu aposto que não, mas vou deixar você pensando que sim.

- o que quer hein? Quem era seu pai? O que fiz para ele?

- muitas perguntas Domenico, você não está em posição pra fazer nenhuma delas.

Em seguida ela me acerta um soco, e mesmo querendo negar ela tem uma não pesada, acabo caindo da cadeira e ficando um pouco tonto.

- não tive a oportunidade de conhecer minha mãe.

Ela me levanta e me dá outro soco.

- não pude conhecer meus irmão

Mais outro

- e muito menos o meu pai.

Dali em diante começaram as sessões de tortura, foram socos e chutes e por último um gancho muito bem dado que me fez apagar por completo.

20 anos atrás...

A reunião parecia que nunca iria acabar, e o que me dava mais ódio disso é que não estáva indo a lugar nenhum, não temos solução nenhuma.

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