2. Asma?

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Min Yoongi Ponto de ônibus Terça-feira, 15:54

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Min Yoongi
Ponto de ônibus
Terça-feira, 15:54

Depois de deixarmos minha mãe no aeroporto e esperarmos ela resolver tudo que precisava para embarcar, fomos para a parada de ônibus para voltar para casa – pois o carro estava sem gasolina e ela estava com pressa, então fomos de taxi mesmo – e é claro que aquele guri não fechou a boca por um minuto.

– Para onde o Yoongi e o Hobi estão indo? – perguntou exigente.

– Para casa. – parei na frente da placa em que mostrava as linhas dos ônibus.

– E que lugar é esse aqui?

– Uma parada, lugar onde passa ônibus.

– O que é "ônibus"?

Olhei para ele com uma expressão de "é sério?" para ver se ele estava brincando, mas não, ele continuou com aquela cara de confuso e irritado ao mesmo tempo. Eu só consegui rir, o que fez ele formar um bico nos lábios.

– Ônibus é um transporte público que te leva para os lugares. Vamos pegar um desses para irmos pra casa. – Dei de ombros e vi que o ônibus que deveríamos pegar se aproximava – Vamos. – peguei uns trocados no meu bolso.

– O Hobi não vai entrar nessa coisa – cruzou os braços e empinou o nariz. Revirei os olhos e agarrei seu braço, tentando puxa-lo – Não! – tentou se soltar.

– Você vai sim! – em um movimento rápido, peguei suas pernas e o joguei em cima do meu ombro, ignorando seus "xingamentos" e os chutes e murros que ele me dava, tentando inutilmente se soltar. Fui entrando no ônibus, paguei a passagem e, para minha sorte, não tinha muita gente ali.

Coloquei Hoseok no chão e me sentei no banco, esperando que ele fizesse o mesmo. Mas ele ficou em pé, com a cara emburrada e aquele mesmo bico, olhando pra mim.

– O que foi agora?

– Hobi não vai sentar nesse banco sujo. – revirei os olhos. Por que comigo?

– Então vai em pé. – dei de ombros como se tivesse acabado de lhe dar a solução mais óbvia do universo.

– Não!

– E como você quer ir então?!

Ele parou por um tempo. Sua expressão era pensativa enquanto parecia ponderar algo.

– Eu vou no seu colo então. – nem tive tempo de responder e ele se sentou e ainda fez questão de ficar se mexendo, tentando se confortar – como se eu fosse algum tipo de cadeira ou sofá.

Okay, foi aí que eu tive a certeza de que ele é inocente, e muito. Talvez ele soubesse certas coisas, como o que é um beijo ou troca de carinhos entre casais. Mas, além de não ter um pingo de malícia em sua voz ou no olhar, tenho certeza de que minha mãe nunca deixaria ele ver ou aprender esse tipo de coisa.

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