11. Viagem pt.2

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Jung Hoseok

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Jung Hoseok

Casa da tia Jomy

Sábado, 6:48

Abri os olhos e vi Seulgi no quarto.

– Hoseok não vai querer ir, ele tá dormindo e babando...

– Quem baba a noite toda é o Yoongi! – me sentei rápido, ficando tonto, tentei gritar, mas minha voz estava rouca, mesmo assim vi que o mais velho se assustou um pouco.

A garota se aproximou e começou a puxar Yoongi que virou pro meu lado.

– Vamos logo, para de enrolar. Hoseok, levanta, vamos pro rio!

Caí na cama de novo, desacreditado. Acordei pra isso? Bocejei enquanto me ajeitava pra ficar bem coladinho no Yoongi, quentinho e cheiroso.

– Apague a luz e me chame quando começar o desenho das nove! – cobri minha cabeça com o lençol.

– Ah qual é? – Seulgi não iria desistir tão fácil, claro. – Vocês são um belo casal de preguiçosos!

Yoongi deu um longo suspiro. – Me dê um bom, muito bom, motivo para eu sair dessa cama para fazer trilha no meio do mato, com sono, com frio, só pra ir pra um rio! Só se eu fosse doido...

– Tá bom... Nós não vamos banhar, Jaebum e eu tínhamos pensado em passar na casa da vovó já que vamos resolver umas coisas lá por perto e aí levaríamos vocês pra ver a velhinha. Vou avisar pra ele que vocês não vão.

Senti Yoongi tendo um ataque em cima da cama ou quase isso.

– Seulgi! Isso é golpe baixo... – ele se levantou e eu me senti obrigado a fazer isso também.

Assim que a outra saiu, meio zonzo peguei o Miau no colo e sentei na beirada da outra cama – a cama que o Gnomo "roubou" do Yoongi – E fiquei olhando o hyung que nem barata tonta pelo quarto. Ele bagunçou os cabelos e se jogou ao meu lado, deitando. Dava pra ver o tamanho da animação dele.

– Gi... – o chamei arrastado e ele olhou pra mim... Pelo menos eu acho, já que seus olhos miúdos estavam mais fechados do que abertos. Eu levantei camisa dele, colocando o Miau em sua barriga e jogando o tecido por cima de novo. As vezes minhas atitudes não têm sentido, principalmente agora que estou com sono e meio bêbado ainda – O que é que tem de importante na casa da vovó?

– Tem comida, tem presente, tem amor...

Ele falava como se tivessem lhe costurado a boca.

– E... – deitei também enquanto pensava no que perguntar. Vi que Miau foi correndo até a gola da camisa dele, ri – Demora?

– Nem muito e nem pouco. Mas quero muito ver a Vovó Namu, minha única avó. Já que vim aqui e vamos embora antes do almoço, acho bom dar uma passadinha lá pra ver a velha, não custa nada.

A pequena condiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora