capítulo onze: ternura

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"O amor é a coisa mais bela do mundo. Infelizmente, também é uma das coisas mais difíceis de manter, assim como uma das mais fáceis de se desperdiçar."

Colleen Hoover

[Passado/Louis]

Acordo sentindo uma respiração leve e baixa batendo em meu pescoço. Abro os olhos e percebo que Harry está em meu peito, abraçando meu torso. Seu rosto encaixa perfeitamente na curva do meu pescoço e sua respiração quente me causa arrepios.

Tento não me mexer muito para não acordá-lo, mas meu corpo enrijece quando sinto seus lábios tocarem a minha pele, uma... duas... três vezes, e percebo que ele já despertou. Ele dispara beijos pelo meu pescoço e faço um esforço enorme para não me encolher todo.

ㅡ O que você está fazendo? ㅡ Sussurro ainda sonolento.

ㅡ Te sentindo. ㅡ Ele diz baixinho, com os lábios próximos ao meu pescoço. ㅡ Te sentindo e sentindo seu cheiro.

ㅡ Edward, eu não tomo banho há vinte e quatro horas. Não é um bom momento para me cheirar.

Sinto a vibração do seu corpo à medida que ele solta uma risada baixa, permanecendo com o rosto encaixado na curva do meu pescoço.

ㅡ Mesmo assim... seu cheiro ainda é bom. Muito bom. ㅡ Ele volta a me dar leves beijos no pescoço.

Não resisto e pressiono o ponta dos dedos em sua cintura, o trazendo mais para perto do meu corpo.

Harry geme.

Ele literalmente geme ao menor dos meus toques, e merda... eu perco completamente o controle, me virando para olhar para ele.

Seus olhos verdes cristalinos se abrem lentamente, e ele pisca os cílios timidamente em minha direção.

Passo meus olhos por todo o seu rosto, parando em seus lábios rosados e inchados, e volto a olhar em seus olhos. O sol ainda não apareceu, mas a coloração azulada no céu, prestes a clarear, faz o trabalho para que eu possa ver cada detalhe de perto.

Harry é a coisa mais linda que eu já vi, e esse pensamento me faz engolir em seco.

Ele dificulta a minha vida. Não é fácil odiá-lo. Chega a ser impossível que ele passe despercebido por mim, e eu me odeio por isso.

Seus dedos vão para o meu rosto, me fazendo um carinho singelo e eu fecho os olhos estremecendo em meio ao amontanhado de palhas e cobertas. Quando volto a abri-los, Harry me encara e eu perco o último pingo de juízo que existe em mim.

Aproximo as nossas bocas e beijo seus lábios com cautela. Harry suspira e eu aprofundo o beijo, puxando levemente os cabelos da sua nuca. Me viro e fico por cima de seu corpo, me encaixando no meio das suas pernas.

Percebo o quanto estou excitado, quando a ereção de Harry encosta na minha, e ambos gememos involuntariamente. Não separo nossas bocas, quando começo a me movimentar em seu corpo, friccionando nossas ereções. Harry ofega em minha boca e pressiona com força as unhas nas minhas costas nuas.

Eu nunca fiz isso, não sei como se faz, mas não parece tão errado fazer com Harry.

Ele geme mais alto, e separa a boca da minha só para deixar o pescoço exposto, enquanto sua respiração é uma bagunçado entrecortada. Distruibuo beijos pela sua pele quente, ouvindo-o murmurar coisas desconexas.

ㅡ Me toca, William. ㅡ Ele praticamente implora sem fôlego. ㅡ Tá... tá doendo... e eu preciso que você me toque.

Ele ergue o olhar e me olha com os olhos verdes brilhantes. Mesmo em conflito, me afasto minimamente do seu corpo, apenas para descer a mão sobre o short de seda. Assim que meus dedos tocam sua ereção, Harry geme alto.

ENTERNECEROnde histórias criam vida. Descubra agora