Chapter XXII: Emerging truth

13.4K 1.4K 4.5K
                                    

🐱

Caros leitores, nem todas as atividades programadas para o cortejo serão contempladas, senão Immutable mudará de foco. Já antecipo que o próximo capítulo é o desfecho desse período, então vocês já sabem o que vai rolar *nhac nhac*

Eu fiz mudanças no desenvolver dessa história, então caso não tenha alguma passagem que eu afirmei que teria respondendo alguns de vocês pelo Twitter, relevem.

Particularmente acho essa atualização bem morninha, mas momentos mais calmos e descontraídos são bem-vindos. Me esforcei bastante para trazer paz, ok? Me deêm pontos pela tentativa!

Tradução
Tädi = Tia

Harry perdendo a sanidade em 1, 2....
͏ ͏ ͏ ͏ ͏

✻ ═════ •❅• ═════ ✼
͏ ͏ ͏ ͏ ͏

❝Quem melhor conhece a verdade é mais capaz de mentir.❞

ೃ༄

「Ano de 2026」

─ Claro que você pode ficar comigo, H. ─ Elizabeth confortou, trazendo o pequenino para se sentar em seu colo. ─ Mas perderá toda a diversão.

Era intervalo e os alunos corriam pelo parque do colégio, alguns escalando estruturas coloridas enquanto os outros se sujavam com areia azul. A assistente de sala se mantinha atenta, pronta para intervir e mediar qualquer conflito, situação que deixava a professora mais a vontade para direcionar sua atenção exclusivamente à Harry, o aluno recluso.

Olga, Faya, June e Sabrina. Todas elas acompanharam a trajetória pedagógica do garoto, preocupadas com a introversão excessiva comparado aos demais.

Era a a vez de Elizabeth assumir o "posto."

─ Eu sei me divertir sozinho. ─ Garantiu, voltando a mordiscar o lencinho amarelo que trazia todos os dias. A mulher tentou fazê-lo abandonar o tecido por semanas, mas passou a aceitá-lo depois que Harry, sem seu objeto de conforto, cravou uma mordida no pulso de um colega. ─ Não quero brincar com eles, eu tenho medo.

─ Não quer nem tocar na areia? Nem um pouquinho?

Ele projetou um beicinho pensativo, mordendo o interior da bochecha.

─ E se...e se você trouxer um pouco de areia para mim? ─ Elizabeth estreitou os olhos. ─ Na mão...

─ Que tal eu segurar a sua mão? Eu prometo não soltá-lo. O que você acha?

O menino oscilou, mascando o lencinho com ansiedade. A educadora removeu os sapatos infantis, guiando-o até a vasta caixa de areia azul. Havia um brilho diferente no olhar esmeralda, uma luz que mesclava o receio com o anseio de estar ali.

Sua presença em meio às brincadeiras era tão atípica que despertou curiosidade nos alunos, que se aproximavam discretamente para saber o que aconteceria a seguir.

Harry sentiu a textura áspera entre os dedos dos pés, abrindo um sorriso de orelha a orelha. Ele soltou a mão de Elizabeth por conta própria, guardando o lencinho no bolso da calça antes de pegar um punhado de areia.

─ Então você superou o seu medo. ─ Cantarolou após um tempo. ─ Sua mãe ficará muito feliz em saber que você brincou hoje!

A criança piscou atônita, cambelando para fora da caixa e se refugiando no banco de madeira.

ImmutableOnde histórias criam vida. Descubra agora