Chapter XXIV: What do I know?

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Um detalhe que passou completamente despercebido ㅡ assim como as 7282929 dicas que dei ao longo da história rsrs ㅡ foi a questão do mestrado do Harry. Eu sei como esse processo funciona e estou ciente que a maneira que ele é abordado em Immutable é fora da caixinha, ok? Mas deêm um desconto, o Harry já sofre tanto e ainda tem o diabo da faculdade atormentando ele!

Acredito que para quem lê um enredo em que o Louis se transforma em tigre o mestrado é o de menos, certo? Enfim, só queria expor isso sem ter possíveis leitores mestrandos pensando "Meu Deus, ela não sabe o que está escrevendo!"

Venho reforçar que estamos entrando na segunda fase de Immutable, então se vocês ainda estavam no escuro sobre o que infernos acontece com nosso ômega essa é a hora de acordar! E nem venham de gracinha no meu Curiouscat querendo confirmação de teoria, responderei todas com *emoji pensativo*

Aproveitem esse capítulo, juro que ele só tem 5% de paranoias implantadas <3

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❝Você sabe a verdade, você vê a verdade, você sente a verdade mas ainda acredita nas mentiras.❞

ೃ༄

「Ano de 2035」

─ Anne, isso é loucura! ─ Edda esbravejou. ─ Você passou dos limites, não foi isso que eu sugeri que fizesse!

─ Céus, pare de gritar! Eu não quero que Gemma escute!

A mulher chechou o corredor, fechando a porta logo em seguida.

─ Você sequer sabe as propriedades dessa coisa, é perigoso! ─ Edda continuou. ─ Você não sabe os efeitos que altas doses podem ocasionar! Não sabe se ao longo prazo isso pode–

─ O que eu sei é que "essa coisa" acalma meu filho e ele enfim consegue ter boas noites de sono sem pesadelos desconexos!

─ Você sabe que não são só pesadelos.

─ E o que muda? Ele é só uma criança e está lidando com tanta coisa! Eu não quero que ele sofra ainda mais.

─ Mas ele já está sofrendo! Anne, isso pode estar afetando–

─ Ótimo! Ele não precisa saber disso.

─ Você não é a mesma mulher que eu conheci. ─ Disse em negação, mãos trêmulas retirando o óculos levemente embaçado. ─ Ele merece saber a verdade! Você pretende enganá-lo a vida toda? Acha que ele não irá descobrir?

─ Está tentando me ensinar a como criar meu filho?

─ Eu apenas quero a mesma criação que dei ao meu Des, a adequada. Nunca o privei de ser quem ele era, nunca tentei mudá-lo por receio do que o mundo poderia oferecê-lo. Somos mães, Anne, não carcereiras.

Anne riu em escárnio, eliminando as lágrimas que escorreram por suas bochechas. A ferida não havia cicatrizado, talvez nunca viesse a cicatrizar.

─ Criação adequada. Então me diga, Edda, onde está o seu filho agora?

Ela abandonou a residência abalada, levando sua primogênita consigo. Foi a última conversa que tivera com a mãe do seu ex-marido antes do seu falecimento no ano seguinte.

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