Chapter XXXV: Not much has changed

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Eu publiquei uma nova história intitulada Sealed by Souls há algumas semanas e espero que vocês deem uma conferida. Ela também acontece num universo alternativo, mas diferente dessa realidade, os personagens de lá criam poções mágicas, invocam feitiços e não são tão amigos assim (larry+misticismo é uma boa combinação!)

Obrigada por serem compreensíveis pela demora e obrigada por estarem aqui desde o primeiro sorvete de baunilha <3

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❝Mesmo quando a noite muda, isso nunca vai mudar eu e você.❞

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Os primeiros dias se arrastaram num misto de alegria, correria e confusão.

O ômega tentava absorver todas as mudanças físicas e psicológicas após a transmutação completa ao mesmo tempo que atendia todas as demandas da maternidade e tranquilizava um alfa que se frustava toda vez que os bebês não pareciam satisfeitos ㅡ ele não se surpreenderia se Louis se juntasse ao choro infantil.

Felizmente, a rotina foi se estabelecendo e, com o tempo, eles formaram uma equipe imbatível.

O raça pura não mais se desesperava quando lábios pequeninos tremiam. Ele acalentava o recém-nascido sem hesitar, entendendo que ele era tudo o que aquele ser precisava; que ele não deixaria nenhum deles cair ou os machucaria como sua insegurança tentava o convencer.

O veterinário não mais se esgotava nas amamentações e se culpava por sucumbir à exaustão. Ele calculava os períodos de alimentação e conciliava com seu tão merecido descanso, compreendendo que estava tudo bem se sentir cansado às vezes; que Louis não era um alfa comum que o deixaria enfrentar aquele momento sozinho embora as imposições sociais dissessem o contrário.

Juntos, eles descobriram que o segredo para uma boa parentabilidade não era somente sobre proporcionar um bom ambiente, barrigas cheias e risadas gostosas. Eles descobriram que ser um bom pai e uma boa mãe dizia mais sobre a si próprios do que os bebês, dizia mais sobre o percurso que eles teriam de percorrer do que o resultado final.

O fato era que Louis era um papai babão, daqueles que se prontificavam para executar qualquer tarefa mesmo tendo dois pacotinhos em seus braços; daqueles que zelavam pelo sono da figura materna para cessar os choros da madrugada; daqueles que se antecipavam e sempre tinha um brinquedo ou uma chupeta por perto; daqueles falavam e falavam e falavam sobre os filhos o tempo todo.

Harry não estava tão distante disso, coruja era bem mais que um apelido. Afinal, a afirmação "ninguém irá segurar meus filhotes" foi concretizada por ele, assim como as inúmeras condições que somente uma mãe era capaz de propor.

Ambos comportamentos estavam prestes a colapsar pois, pela primeira vez em sete meses, eles receberiam convidados.

─ Fraldas vazias. ─ Harry recitou para Louis, mãos ocupadas nos aperitivos sendo distribuídos na mesa. ─ Dara?

─ Sim.

─ Navi?

─ Certo.

─ Cae?

─ Limpinho.

─ Estella?

─ Mais vazia do que nunca.

─ Louise?

─ Cheiro- Não, nada cheirosa. Temos algo de aparência duvidosa aqui dentro.

Styles foi impedido de assumir aquela tarefa. Tomlinson beijou as costas de sua mão, lhe fitando com aqueles olhos dóceis que somente uma aura tão amável era capaz de reproduzir.

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