(16) O Sêneca

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O banho e o cochilo que estavam na mente de Draco inspiraram sua escolha de destino

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O banho e o cochilo que estavam na mente de Draco inspiraram sua escolha de destino. Ele e Granger se materializaram no saguão do Sêneca, o melhor hotel para bruxos de Londres.

Draco ergueu Granger em seus pés. Os funcionários do Sêneca eram o epítome da discrição, inclusive a bruxa que saiu de trás da recepção, não reparou em suas roupas imundas e perguntou graciosamente se eles estavam procurando um quarto ou se queriam jantar no hotel.

A menção de jantar fez Granger ficar perigosamente verde.

Draco a apoiou em um banco e providenciou um quarto com a bruxa da recepção. A mulher, sentindo que eles queriam um quarto mais do que conversar sobre as comodidades do hotel, pegou uma chave ornamentada, levou-os até os elevadores e perguntou se eles tinham alguma bagagem (Não, nada, e certamente nenhuma caveira ilegal, obrigado).

E foi assim que Draco chegou ao fim desse dia bizarro, em uma das famosas suítes do Sêneca, com vista para os jardins do Palácio de Kensington, com uma Granger caída em uma chaise longue.

Na mesa baixa ao lado dela, uma garrafa de água se materializou magicamente, assim como um balde. Aquela bruxa da recepção era muito atenciosa.

Decidindo que Granger estava suficientemente bem equipada, Draco saiu para tomar banho. Foi uma experiência deliciosa, muito mais agradável do que o pequeno banheiro oferecido pelo Hotel Plaisance. Draco ligou todos os jatos disponíveis, divertiu-se com a seleção de sabonetes e não bateu os cotovelos contra a parede nenhuma vez (o que foi bom, porque ele tinha um belo hematoma no cotovelo esquerdo devido às atividades daquela manhã).

Completamente limpo, Draco decidiu que estava com um pouco de fome e pediu um jantar leve para o espelho. Depois, como não tinha nenhuma roupa além da pilha fedorenta que havia tirado, vestiu um roupão branco e fofo e calçou chinelos combinando.

Ao amarrar o roupão, ele se certificou de que o V na abertura expusesse adequadamente o melhor de seu peito (porque ele gostava de se exibir em geral, e não por causa de Granger em particular). Gotas de água brilhavam artisticamente em seus peitorais e até onde a parte superior de seu abdômen aparecia.

Em seguida, ele ajeitou o cabelo para que ficasse despenteado de maneira adequada e sexy, para aquele look delicioso pós-banho.

O espelho comentou que ele parecia bastante divino.

— Eu sei — disse Draco.

Ele saiu do chuveiro em uma névoa de bem-estar, sensualidade e sabonete.

E ele não precisava ter se incomodado com nada disso, na verdade. Granger nem sequer olhou para cima quando saiu do banheiro em sua glória fumegante. Ela estava absorta em seu celular.

A água tinha sido bebida e o balde parecia não ter sido usado – pelo menos ela estava se sentindo melhor.

— O Mar de Aral! — exclamou Granger, seus olhos fixos no celular. — É onde estávamos. Estava quase completamente dessecado na década de 60 por causa dos projetos de irrigação soviéticos...

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora