(13) Solstício

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Draco não viu Granger novamente até meados de junho. Ela entrou em seu laboratório em Trinity no momento em que ele estava reformulando suas proteções.

Ela parecia tão suada quanto ele e um pouco mais atormentada.

— Você está mancando — observou Granger enquanto ela trotava passando por Draco, suas vestes de Curandeira flutuando atrás dela.

— Perceptiva.

— Balaço?

— Manticora.

Isso a fez parar. Ela girou.

— Você já deu uma olhada?

— Obviamente.

— Por quem?

— Curandeiro Parnell.

— Ah, ele é maravilhoso. Excelente. Tchau.

Com isso, Granger se fechou em seu escritório.

Draco pode ter ficado ofendido com esse tratamento arrogante dispensado a seu eu estimado, exceto que ele reconheceu o olhar distante nos olhos de Granger – o olhar distante, pensando em algo, provavelmente resolvendo a fome no mundo.

Sob o pretexto de verificar novamente a proteção interna, Draco entrou no laboratório propriamente dito. Como sempre, estava irrepreensivelmente arrumado. Pareceu-lhe que havia mais frascos de Sanitatem do que antes, e também algumas outras poções curativas de potências variadas, agrupadas em grupos. Novamente, nenhuma nota escrita em lugar nenhum, nem qualquer indicação real do que Granger estava fazendo.

Ele estava debruçado sobre um grupo de pequenos frascos, tentando determinar se algum deles continha a amostra do Poço Verde, ou a Cinza de Beltane, ou a substância misteriosa que ela havia colhido em Ostara, mas foi interrompido por Granger enfiando a cabeça para fora o escritório dela.

— Você não encontrará muita coisa interessante aí — disse Granger quando o viu bisbilhotando.

— Eu preciso aprender a mexer no computador — disse Draco, com a mão no queixo.

— Isto ajudaria.

— Me ensine— disse Draco.

Ele esperava que Granger aproveitasse a ocasião. No entanto, ela disse:

— Não.

— Não?

— Prefiro mantê-lo inútil, por razões estratégicas.

— Indelicado da sua parte.

— Eu sei — disse Granger. — A propósito, tenho um favor para pedir.

— A resposta é não — disse Draco.

— Brilhante — disse Granger. — Isso está resolvido, então.

Ela puxou a cabeça para trás em seu escritório e fechou a porta novamente.

— O que está resolvido? — perguntou Draco para a porta fechada.

— Nada — disse Granger lá de dentro.

— Diga-me.

— Não.

— Tem a ver com o Solstício chegando? Litha?

— Vá embora – você disse que não queria ajudar.

— Estou abrindo esta porta — disse Draco.

— Não. Eu não estou decente.

— Mentirosa.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora