(20) Vida e tempos de Draco Malfoy, o menino de recados

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Draco não precisava ter se preocupado com a agitação de Granger. Esse era o problema com os Curandeiros; eles tinham visto muita coisa e uma questão menor como um envenenamento letal tinha pouco interesse, na verdade, quando estava se recuperando.

Granger abriu a porta, observou seu pescoço de uma distância educada, declarou-se satisfeita por estar cicatrizando tão bem e então perguntou o que ele queria.

Não havia romance com Granger. Nada de atraí-la para suposições tímidas ou suposições de cílios esvoaçantes. Ela era terrivelmente pragmática.

— Bem? — perguntou Granger. — Há algum problema?

Draco produziu as flores.

— Oh! — engasgou Granger, com aquela expressão de prazer e surpresa que Draco estava começando a achar bastante viciante.

— E não – eles não brotaram do cadáver de McLaggen.

— É claro que não — disse Granger, aceitando o buquê. — Elas são lindos demais.

Draco fez uma pequena reverência para ela.

— Com os cumprimentos da minha mãe. Ela anexou uma carta para você. Devo também transmitir meus exuberantes agradecimentos a você por salvar minha vida. Por favor, diga a ela que fiz isso, se ela perguntar.

— Sua excitação me tirou do sério.

— Perfeito.

— Devo colocá-las na água? — perguntou Granger, segurando o buquê suavemente esvoaçante em seu rosto.

— Acredito que minha mãe as encantou para durar – mas suponho que não faria mal.

Granger desapareceu no chalé.

— Você pode entrar, se quiser — ela gritou, — se não tiver outros planos?

— Meus únicos outros planos envolvem ser sufocado pelos elfos.

Granger resmungou.

— Pobrezinho.

Essa foi a segunda vez que uma mulher provocou Draco por suas dificuldades hoje e ele se sentiu bastante pressionado.

— Vou te oferecer uma xícara de chá bem comum — disse Granger. — Isso será revigorante, depois de todos os mimos que você suportou?

— Bastante. Até mesmo, torne-o abaixo da média.

— Vou esquecer de ferver a água.

— Excelente — Draco disse, sentando-se em uma cadeira da cozinha.

Granger transfigurou um vaso de vidro. O buquê esvoaçante e brilhante foi colocado em um lugar de destaque na bancada da cozinha. Seu gato saltou ao lado dela e tocou as pétalas em movimento com uma pata curiosa.

— Amável! — disse Granger. — Terei que descobrir como encantá-lo para me seguir, dependendo do cômodo em que estou, para poder olhar para ele o tempo todo.

— Vou informar minha mãe. Isso vai lisonjeá-la.

Granger achou o envelope.

— Devo ler a carta dela agora ou mais tarde?

— Mais tarde, por favor — disse Draco. — Já ouvi bastante sobre seu alívio por seu precioso filho ainda estar vivo.

Granger deixou a carta de lado.

— Ela quer que você saia do negócio de Auror, você sabe. Ela está bastante desgostosa com isso.

— Eu sei. Ela nunca amou isso para começar. O incidente de Nundu foi o mais perto que cheguei de morrer no trabalho. Foi um choque para ela.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora