(14) Vá para um convento

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De volta ao hotel, Granger observou Draco enquanto ele tentava transfigurar sua cama em algo mais resistente do que a presente oferta. No entanto, a transfiguração tornou-se exponencialmente mais difícil em escala, e tudo o que ele conseguiu fazer foi torná-la atarracada e desequilibrada.

— Uma tentativa muito justa — disse Granger, dando um tapinha na cabeça dele. (Ele ficou surpreso demais para ficar indignado.)

— Estou esperando que você tenha pena de mim — ofegou Draco.

Granger assentiu com uma espécie de benevolência exagerada. Ela passou dez minutos arrumando a estrutura desmoronada em uma cama confortável, explicando o que estava fazendo e quais princípios e leis Draco não estava aplicando corretamente, para uma Transfiguração tão grande.

— Por que você não ficou em Transfiguração? — pediu a Draco para interromper a palestra. — Por que curar?

Granger ergueu os olhos de onde ela estava transformando a colcha gasta em um cobertor macio.

— As aplicações práticas da Transfiguração atingem o nível máximo no nível de domínio – os estudos de doutorado se tornam obscuros e teóricos. A cura era um ramo da magia que oferecia mais possibilidades para ajudar as pessoas no mundo real. E a Cura se harmonizou mais facilmente com meus estudos em medicina trouxa, é claro.

Os travesseiros grisalhos e tristes foram transformados em travesseiros brancos e fofos. Granger deu uma rápida olhada em Draco.

— Você completou seus estudos depois de Hogwarts?

A pergunta foi feita com uma espécie de curiosidade autoconsciente. Draco pensou que esta poderia ter sido a primeira vez que ela lhe perguntou algo pessoal.

— Bacharel em Alquimia e domínio em duelos — respondeu Draco.

— Oh! Bom trabalho. Eu sempre disse a Harry e Ron que eles deveriam considerar algo como duelo. Mas, bem... — Aqui, diante da sobrancelha cinicamente erguida de Draco, Granger concluiu, fracamente — Eles nunca amaram a academia.

— Esses dois idiotas nem têm seus NIEMs. Eles não teriam sobrevivido um dia — disse Draco, irritado por ela ousar considerá-los do calibre dele.

— Eles não são idiotas — disse Granger, com o punho no quadril.

— Todo o ano fundamental do programa foi teoria e filosofia das magias marciais. Quando foi a última vez que Pot e Wheeze leram um livro?

— Esta é uma pergunta retórica? — perguntou Granger.

— Não. Responda-me.

— Caramba. — Granger ficou em silêncio enquanto pensava, um dedo no lábio. Por fim, sem se lembrar de nenhuma lembrança recente, ela disse: — Só porque eles não mencionaram a leitura de um livro para mim, não significa que não tenham lido um.

Draco descartou isso com um escárnio.

— As revistas de Quadribol contam? — perguntou Granger em desespero contido.

— Não.

— Anos — concedeu Granger com um suspiro relutante.

— Você teria se saído melhor do que aquele par de babacas — Draco disse. — Exceto pelas práticas. Muitos gritos, palavrões insuficientes. Maître Toussaint teria comido você viva.

— Você fez isso na França?

Universidade de Paris.

— Mm. Veja bem, meus mestres franceses quase me comeram viva. Seus métodos pedagógicos consistiam principalmente em intimidação. Fiz uma concentração na Sorbonne. Eu chorei todos os dias.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora