(28) O Viking, Conduta Vergonhosa, Cura e Prazeres

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A dança, as luzes, a música, a mulher em seus braços – foi um momento de alegria cintilante que se tornaria uma das melhores lembranças de Draco e produziria Patronos surpreendentemente poderosos nos anos seguintes.

Eles se separaram com uma respiração ofegante e um arrependimento. Granger se afastou primeiro, depois Draco a beijou novamente; ele sentia a iminência da realidade e queria apenas mais um beijo.

Então ele tentou se afastar, mas ela se ergueu na ponta dos pés e pressionou a boca na borda da mandíbula dele. A mão dele escorregou para a nuca dela, pétalas de rosa roçaram nos nós dos dedos, ela suspirou contra a bochecha dele.

O sonho do momento começou a se dissipar. Draco passou os dedos pela lateral do corpo dela para memorizar a sensação e a beijou uma última vez para selar a lembrança de sua doce boca.

Eles se encararam, com os lábios molhados, perplexos, suas consciências bêbadas finalmente se dando conta do que haviam feito.

A realidade era fria e inflexível e bateu forte. O cérebro de Draco, que, segundo todos os relatos, estivera ausente durante toda a noite, voltou. Perguntou, com violência, que diabos ele pensava que estava fazendo? Um Auror não beijava sua Diretora.

Granger parecia igualmente confusa. Ela deu um passo para trás. Havia autocensura, arrependimento e pavor no movimento.

Eles se olhavam com um alarme crescente e um desespero para afirmar que não tinha sido nada.

Granger, abalada, encontrou a fala primeiro.

— Não deveríamos ter feito isso.

— Não – nós não deveríamos ter feito isso — Draco disse, odiando o quão ofegante ele parecia.

Granger olhou para o chão, para os espelhos, para qualquer lugar menos para ele.

— Eu sei que não estamos – erm – eu sei disso – obviamente, você sabe...

— Sim, obviamente -

— E também – nós não estamos -

— Sim.

— Temos uma relação de trabalho — disse Granger. — E existem regras rígidas sobre esse tipo de coisa. Por boas razões.

— Há. Sim. Regras. E um Código de Conduta que seja inequívoco em questões desta natureza.

— Certo. Claro.

— Foi um lapso de julgamento — disse Draco.

— Sim. Estávamos ambos – ambos sob influência. Isso não acontecerá novamente. Eu não gostaria de contrariar nada e colocar em risco – isso. Você como meu Auror e... e tudo mais.

— Certo.

— Certo — repetiu Granger.

Draco tentou encontrar sua despreocupação.

— Foram as bebidas. Apenas as bebidas.

— Obviamente sim. Nada mais.

— Nada mais — repetiu Draco.

— Bom — disse Granger.

— Vamos - ir para a cama? — perguntou Draco.

— Sim.

— Quero dizer separadamente, é claro. Vá para – camas. Plural. Quero dizer, podemos sair juntos, mas ir para camas separadas.

— Certo — disse Granger, balançando a cabeça vigorosamente diante desse esclarecimento crítico. — Sim.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora