(35) Trocas dinâmicas de fluidos: Um modelo prático

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A inocência do beijo se transformou em algo mais pesado quando Draco cumpriu sua promessa de beijar Granger até o fim do dia.

Ela passou os dedos pelos cabelos dele. Ele a apoiou em uma árvore. Ela segurava o colarinho dele e usava isso como alavanca para puxá-lo para mais perto ou subir mais alto, com o resultado prazeroso de língua contra língua.

Draco sentiu a falta do anel – ele havia se acostumado com a coisa que o mantinha informado sobre os batimentos cardíacos de Granger. Ele resolveu o problema encontrando com a boca pontos de pulsação ao longo da garganta dela, o que lhe proporcionou uma descrição muito mais imediata e tátil dos sentimentos dela.

Seus olhos estavam fechados. O cabelo dela ficou preso em casca de bétula. O pulso dela era uma vibração delicada e agitada contra os lábios dele. Ele poderia tê-la levado bem aqui, contra a árvore, mas ela era Granger, e tudo o que havia de bom e maravilhoso no mundo, e ela merecia coisa melhor.

Agora uma de suas pernas estava em volta dele. Ele a ergueu mais alto, com uma mão em sua bunda, e pressionou-se contra ela.

— Acho que gostaria de – talvez – voltar para dentro — Granger engasgou com uma espécie de questionamento, como se dissesse qualquer coisa, menos sim, deuses, sim.

— Eu quero você — Draco disse em sua boca. — Em – todos os sentidos do termo.

— Todos eles? Bem... vamos... vamos começar com um?

— Sim. O menor denominador comum — disse Draco. Ele empurrou seu pênis nela com mais força, caso seu significado não fosse muito claro. — Você vai me acompanhar aos meus quartos?

— Você não quer dizer seus aposentos? — perguntou Granger com voz arrastada e ofegante.

Draco pegou a mão dela e começou a puxá-la em direção à Mansão.

— Não seja atrevida, ou farei você se arrepender.

Granger sorriu para ele.

Ele parou para beijá-la com força.

Eles cambalearam de volta para a Mansão, de mãos dadas. Eles subiram as escadas pela escada dos fundos, perto das cozinhas, como adolescentes travessos, para evitar serem vistos pela multidão de convidados.

No andar de cima, Granger olhou curiosamente pelos aposentos de Draco, passando pela sala de estar, pelo camarim, espiando o banheiro e, finalmente, chegando ao quarto.

— Por que você está sorrindo? — perguntou Granger, olhando para Draco por cima do ombro.

Ele estava sorrindo? Oh.

Draco fechou a porta do quarto atrás de si e lançou algumas proteções.

— É – um prazer finalmente ter você aqui pessoalmente.

— Já estive aqui em outros estados? — perguntou Granger, passando a mão pela cabeceira da cama, o que não deveria ter sido tão provocativo quanto foi.

Draco deitou-se na cama.

— Muitos. Versões oníricas de você, versões de fantasia terrivelmente perversas de você...

—Você deve me contar sobre a última.

Draco queria continuar com algo inteligente e sexy, mas Granger escolheu aquele momento para tirar o xale e expor seu pijama horrível.

— Deuses — Draco disse, em vez da coisa inteligente e sexy.

— Qual é o problema? — perguntou Granger. — Você não gosta disso? Estou... estragando sua porra?

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora