(23) Draco Malfoy, Auror Notório

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O brilho pós-Granger de Draco permaneceu a noite toda. Quando voltou para a Mansão, ele perambulou, suspirando e olhando pelas janelas. Ele sorriu vagamente para nada. Ele pensou na nuca dela e onde ele mais gostaria de colocar a boca. Ele leu algumas de suas anotações antigas no Bloco. Ele se entregou a um delicioso sonho com ela na biblioteca, encostada nas estantes.

Quando ele se viu flutuando em direção ao jardim de rosas para um passeio noturno – uma atividade sem precedentes para ele – Draco percebeu que estava agindo como um imbecil obcecado. De novo.

Seu cérebro, que estava à deriva entre aquelas estúpidas nuvens fofas, voltou a cair na terra, onde fixou residência em seu crânio mais uma vez, mas de mau humor, como se o tivesse interrompido em algo importante. Como se houvesse algo remotamente importante sobre cerejas e vestidos de verão e estou feliz que você tenha mantido a missão de proteção.

Na entrada do jardim de rosas, Draco girou nos calcanhares e voltou para a Mansão. Ele se fechou em seu escritório, onde andou a passos largos, recentemente perturbado.

O que diabos havia de errado com ele? Vê-la foi uma má ideia. Ele tinha se saído muito bem durante o mês de julho, tirando Granger da cabeça. A paixão foi praticamente eliminada da existência. Mas então, na presença dela, a sua repressão durou uma hora inteira. Uma hora!

Isso era preocupante. Agravante. Foda-se Theo e suas bobagens sobre a ausência tornando o coração mais afetuoso; ele se saía muito melhor quando estava longe dela. Quando ele não podia vê-la, provocá-la e ser provocado por ela, cheirá-la, roubar olhares em sua nuca...

Draco meio que caiu em outro devaneio antes de se recompor novamente.

Certo. Isso era corrigível. O próximo feriado do asterisco de Granger não seria até Mabon – no final de setembro. Era tempo suficiente para deixar essa coisa passar e desaparecer.

Draco encostou-se na lareira apagada e bateu os dedos nela. Ela era a porra da diretora dele. E – ainda mais importante – ele era Draco Malfoy. Altamente elegível, perpetuamente independente. Ele não era um imbecil obcecado.

Seu bloco de anotações zumbiu. Draco esperou dez minutos inteiros antes de verificar, durante os quais ele andou agitado enquanto dizia a si mesmo que estava agindo com calma.

De qualquer forma, não era Granger que estava anotando para ele. E ele não ficou nem um pouco desapontado. Era Goggin, agendando um treino para a manhã seguinte. O que seria uma excelente saída para essas energias loucas e frustradas com as quais ele estava lutando.

Draco respondeu, Sem varinhas, para garantir que Goggin daria a ele um pouco de bom senso.

.

No dia seguinte, Draco e Goggin se confrontaram com tanta sensatez que ambos se tornaram filósofos bastante veneráveis. Isso foi prejudicado por um pequeno contratempo: ninguém conseguia entendê-los com seus lábios inchados. O mundo se conformou sem sua sabedoria indescritível.

Alguns dias se passaram, durante os quais Draco se saiu maravilhosamente bem do ponto de vista da anulação. Granger se tornou uma mera reflexão tardia entre várias emergências, missões e sessões de treinamento brutais.

Draco ficou satisfeito consigo mesmo mais uma vez. Tudo ia dar certo.

Seu primeiro contato com Granger foi iniciado por ela, e começou com um insulto, o que era promissor.

Você está louco, foi a abertura de Granger.

Draco, que estava aginfo com calma, esperou duas horas antes de responder: ?

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora