(26) Mabon / Ser irritante é uma linguagem de amor

1.7K 92 26
                                    

Como prometido, no dia seguinte, Weasley foi até a Mansão pelo Flu para deixar os presentes de aniversário que foram enviados para a casa de Granger. Granger já havia ido para seu laboratório, então foi Draco quem teve o duvidoso privilégio de recebê-lo.

Weasley não era um especialista em Feitiços de Extensão, o que ele demonstrou ao chegar com um volumoso saco de aniagem cheio de embrulhos, prontamente jogado nos braços de Draco.

Weasley ofegou.

— Levei dez minutos para arrumar tudo.

— Bruxa popular — disse Draco, agarrando a coisa pesada.

— Sim. — Weasley enxugou as mãos suadas nas calças e olhou em volta. — Hermione parece que está lidando bem com isso, ficando aqui. Engraçado que este acabou sendo o lugar mais seguro para ela, depois de todos esses anos.

— Eu suponho que sim.

— Obrigado por fazer isso por ela. Você é realmente um cara decente – só um pouco idiota, afinal.

Draco tinha acabado de abrir a boca para agradecer a Weasley e para dar o fora, quando Weasley acrescentou:

— Ela gosta de você, você sabe.

— ...Gosta de mim?

— Genuinamente — disse Weasley. — Acha que você é extremamente competente – eminentemente respeitável – geralmente maravilhoso... — ele assumiu a voz aguda de Granger — Bastante brilhante, você sabe, Ron, você não deve provocá-lo. Não posso nem me referir a você como 'o Furão' sem ser corrigido.

Isso teve um imenso efeito animador em Draco, mas ele manteve o rosto neutro.

— Ela gosta de assumir causas infelizes.

— Sim. Ela vai fundar uma Sociedade para a Proteção do Eminentemente Respeitável Malfoy em breve, eu acho. ESPERMA. Combina com você.

O humor de Draco estava tão animado que essa insolência dificilmente o irritou. Ele chamou Weasley de filho da puta sardento, mas sem rancor.

— Ela já lançou uma rebelião de elfos domésticos? — perguntou Weasley.

— Não, mas espero que ela comece a se agitar em breve. Faz apenas duas noites.

— Sim. Ela tem muito tempo para causar danos. — Weasley balançou as sobrancelhas enquanto procurava tortuosamente por elfos. — É melhor eu ir embora. Você vai ao laboratório mais tarde?

— É Humphreys esta manhã e Goggin na tarde. Estou com Potter nos esconderijos.

Weasley jogou pó de Flu na lareira.

— Certo – as armadilhas. Torne-as más e quase ilegais, certo?

— Obviamente.

— Tchau.

— Fora, seu filho da puta.

Weasley saiu pelo Flu.

A bolsa nos braços de Draco estava cheia de expressões de amor dos amigos e admiradores de Granger. Ele sentiu os cantos dos livros e a maciez das roupas. Algo canela flutuou através da estopa.

Ele lançou alguns feitiços de detecção para garantir que não houvesse itens amaldiçoados ou envenenados e chamou Tupey para levar a coisa para a suíte de Granger.

Ele não passou um único momento pensando mal-humorado em um presente para Granger que ofuscasse todas essas ofertas.

O dia passou em uma série de visitas a esconderijos, onde Draco e Potter esperavam atrair qualquer vilão bisbilhoteiro com falsos indicadores da presença de Granger. Eles criaram Grangers iscas, encantados para se moverem entre vários quartos, e colocaram luzes para acender e apagar à noite. Eles esconderam uma variedade de proteções e armadilhas em torno das propriedades.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora