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"Dormia, e num relance achou-se,num estralo descobriu-se,iniciou uma nova fase,voltou para vida."-Alberto Silva.

—Você está brincando comigo por um acaso?—minha expressão se mantinha em branco.

—N-não!!...estou falando sério e-eu quero—kazami abaixa a cabeça envergonhado.

Suspiro

—Você por um acaso tem problema na cabeça?—passo as mãos pelo rosto,quem eu estou chamando de doente.

—...eu—interrompo ele.

—Irei pensar no seu caso,agora sai,quero terminar meu banho em paz—voltei minha costas para o moreno e religuei o chuveiro novamente.

Ouso a porta se fechar.

Abro um sorriso malicioso.

Parece que consegui um novo animal de estimação.

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Vejo kazami sair do banheiro às pressas,o moreno tão distraído que nem tinha me notado.

Ergo a sobrancelha,imaginando o que tinha arrancado aquela reação do moreno.

Parando para pensar,izuku tinha ido no banheiro e talvez o mesmo tenha deparado com ele.

Sem muita pressa,entro para o banheiro. Vejo as costas nus de Izuku,havia cicatrizes novas em sua costas.

Suspiro e entro,me despi e fui para a ducha ao seu lado.

Como quem não quer nada perguntei.

—Por que o kazami saiu daqui de dentro daquele jeito?

—Que jeito—com a cabeça virada para cima e olhos fechados ele "pergunta".

—Você sabe que jeito...o jeito que você deixa todo mundo—falo meio receoso.

—Não fiz nada de errado,ok!—o esverdeado ensaboava todo seu corpo,a cena por um momento me hipnotizou...NÃO!Oh meu deus,o que eu estou pensando.

Me viro envergonhado para frente.

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Izuku e alec já haviam terminado seu banho,ambos rumando para o jardim para fazer suas tarefas.

Izuku vai para a parte dos legumes e alec para as flores.

Alec percebe que Izuku falava com alguém pelo celular,e pela cara devia ser alguma coisa importante.

Me aproximo discretamente.

—E claro que eu tenho as ervas fa si thxng!porque você acha que eu mentiria para você—izuku mantinha sua pose séria e discreta.

—O local do encontro pode ser da sua preferência. Juro que se tentar qualquer gracinha eu denuncio você e seus homens...lembre-se que eu sei a identidade de vocês e vocês não sabem a minha.

Vejo ele desligar o celular. Saio de pressa para ele não me ver.

—É feio ouvir as conversas dos outros alec—izuku me olha sério.

—A-ah é que...

—Entendi. Não precisa se explicar alec,vamos entrar logo—izuku vira de costas e sai.

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—MAS QUE PIRRALHO!—vejo o mais velho bater os punhos na mesa—quem ele pensa que é?! Ele age como se a gente precisasse da ajuda dele.

—Mestre acalmasse. Tenha em mente que o preço que ele pretende vender para nós é razoável em comparação aos outros.

—Acha que eu não sei disso—o homem suspira cansado—não se esqueça de plantar uma continha adequada quando chegar em mãos,odeio depender dos outros.

O Verdadeiro Tom Do Amor-DekuvilãoOnde histórias criam vida. Descubra agora