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JOÃO

Letícya dormiu rapidamente depois que bebeu o suco de maracujá que a maldita da Giullia havia preparado. Bem que eu achei muito estranho quando minha ex fez questão que minha noiva bebesse o copo mais cheio, dando o maldito conselho de que serviria pra acalmar os ânimos e fazê-la descansar um pouco.

Céus, como eu fui burro!

Peguei minha loira no colo e a levei para meu quarto, a deitando calmamente na cama. Letícya parecia um anjo dormindo, a expressão calma e o corpo relaxado. Afinal, ela merecia descansar depois deste dia terrível para sua família.

- Descanse, minha anjinha! - eu disse de modo despreocupado antes de ouvir um barulho na sala.

- Você não vem, vampirinho?

Argh! Giullia!

Aqui no quarto tem um lindo anjo, o sonho de qualquer homem; e na sala tem o maldito capeta em pessoa, o pesadelo de muitos em carne e osso!

- Vai embora, sua praga! - eu ordenei com a voz ácida quando cheguei na sala. Eu odiei a bendita ideia que meu pai teve de incluí-la no esquema. Giullia só iria servir para atrapalhar a porra do plano, e eu a queria fora da minha vida o mais rápido possível.

A morena sorriu sem se importar com minhas palavras e mordeu os lábios de um jeito sensual. Ela podia ser uma puta de uma desgraçada, mas era linda, muito linda e provocante.

Um verdadeiro pecado!

- Aah, vai dizer que você não me quer, vampirinho? - ela disse fitando meus olhos com malícia e apertando seus seios por cima do uniforme preto que vestia. Aquela mulher queria me levar à loucura, mas eu não ia me entregar, não ia mesmo!

Inalei o ar vagarosamente e vinquei a testa, claramente nervoso.

- Saia da minha casa, agora!

Minhas tentativas de expulsá-la daqui eram falhas, já que Giullia sequer prestava atenção no que eu dizia, apenas deslizava suas mãos pelo corpo de modo provocante, sempre me encarando com os olhos intensos.

Chega! Isto tinha que acabar.

- Acabou o show, vadia. Sai! - caminhei até Giullia e a peguei pelo braço, a arrastando até a porta, mas a maldita fez algo que me deixou completamente maluco. No meio do caminho ela deslizou sua mão livre para o meio de minhas pernas e apertou meu querido "amigo" lá embaixo por cima de minha calça jeans.

Já era!

- Eu sei que você quer isso tanto quanto eu, vampirinho! - Giullia sussurrou de modo sensual em meu ouvido e eu libertei seu braço de modo involuntário. Agora com as duas mãos livres, a maldita começou a me torturar. Ela apertava deliciosamente meu pênis por cima da calça, e eu respirava audivelmente sem saber o que fazer. Eu tinha que afastá-la, ela só me fez sofrer no passado, mas eu não conseguia me mover.

Letícya. Minha noiva. Ela dormia tranquilamente no meu quarto, sem se dar conta de que eu supostamente a traía no cômodo ao lado. Eu sei que ela não era minha noiva de verdade, mas eu me sentia muito mal por isso, eu não quero magoar a pobre coitada. Seria totalmente injusto com ela.

- Gi..Giullia. - eu disse tentando controlar a respiração enquanto a morena depositava beijos em meu membro ainda coberto.

Ela estava ajoelhada na minha frente, e me encarou com uma expressão safada no rosto. Era isso que Giullia era, uma maldita safada.

- Pare já com isso!

- Só um minuto, eu vou ser rápida aqui. - ela me empurrou com força para o sofá e afastou minhas pernas, se colocando entre elas. Eu mordi o lábio inferior ansioso e encarei a porta do quarto.

Foda-se, eu não iria mais resistir. Mas garanto que seria apenas um boquete e mais nada.

- A piranha loura ainda vai dormir por longas horas. - Giullia assegurou e sorriu em satisfação. - Temos tempo de sobra para brincar bastante.

Era uma vagabunda mesmo!

- Vamos! Ande logo com isso - ordenei impaciente. Eu não podia contar com a palavra da piranha à minha frente, vai que seria mais uma de suas armações e Letícya acordaria a qualquer momento? Isso tinha que ser rápido!

- Venha cá! - me levantei e fui até o banheiro. Giullia me seguiu e eu tranquei a porta atrás de nós. Liguei o chuveiro para se caso Letícya acordasse achasse que eu estivesse no banho, e abri o botão de minha calça, a abaixando junto com minha boxer branca. Meu membro já duro saltou para fora e eu vi na boca de Giullia um "ohh" silencioso se formar.

- Você tem um pênis delicioso - ela disse. - Grande e grosso, do jeito que eu gosto.

Eu me sentei na tampa da privada e Giullia se ajoelhou na minha frente. Ela afastou minhas pernas e segurou a base de meu membro antes de abocanhá-lo faminta. Sua boca era quente e o contato de sua língua áspera com meu pênis me fez ofegar. Giullia iniciou os movimentos de vai e vem com a boca e eu gemia baixinho em resposta. Vez ou outra ela me encarava com malícia e eu mordia o lábio inferior, me deliciando daquela sensação. Eu segurava em seus cabelos enquanto sua mão apertava e masturbava a base de meu membro, eu estava me sentindo nas nuvens com aquelas ações da morena.

- Você é delicioso sabia, vampirinho? - ela comentou antes de lamber a ponta do meu pênis e voltar a chupá-lo com destreza.

Eu estava perdido. Eu estava malditamente entregue a aquela mulher. E isto não ia acabar bem!

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