I'm crying all my tears and that's fucking pathetic

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AVISO: antes de você ler esse capítulo, eu queria conversar sobre uma coisa: há algum tempo eu recebi muito hate no fandom de larry, porque acabei me afastando e acredito que hoje eles não estão juntos, embora eu ame tudo que me proporcionou e todas as alegrias que eu pude viver graças à eles. então, eu acabei desenvolvendo ansiedade e acordando no meio da noite várias vezes pra ter notícias, ou sequer conseguindo dormir. por isso, resolvi me afastar. então, algumas pessoas distorceram e inventaram histórias horríveis sobre mim, o que fez eu me afastar bastante do fandom, porque foi muito cruel. 

eu escrevi uma carta aberta explicando tudo o que aconteceu e você pode ler através desse link (encurtei pra facilitar): https://bit.ly/cartalarry

eu estou explicando isso porque quero que vocês saibam a posição a qual eu me encontro, de profundo respeito e empatia. eu acho que as pessoas devem fazer o que as fazem felizes. eu, inclusive, apenas estou terminando essa história porque eu acredito que seja uma questão de promessa que eu fiz aos meus leitores e que esperaram por anos. eu amo muito todos vocês e todas as oportunidades que tive. eu espero que vocês gostem de ler a continuação dessa história, e entendo se não quiserem mais por não se identificarem mais comigo. Eu desejo tudo de bom para todos vocês. Deus abençoe muito muito sempre, amém axé agô! <3

-x-

– Você quer mais um calmante? - Paul perguntou em tom sereno, o olhando pelo retrovisor exatamente como fazia nos Estados Unidos. A única diferença é que, agora, o banco do motorista era do lado esquerdo.

- Pare de chamar fitoterapia de calmante, é só erva e raízes. - Louis respondeu sem tirar os olhos do lado de fora, a paisagem de Londres passando como se assistisse na televisão. - Eu não acredito que eu estou aqui.

– Fazem anos, não é? 

– Eu vim duas vezes. - Umedeceu os lábios com a língua, presenciando a neve se acumular no vidro, outras vezes deslizando. - Uma foi em um verão com os pais de Zayn, nós viemos ficar pelo gramado e tomar sorvete, nada demais. - Encostou a cabeça no vidro do gelado, grunhindo. - Depois, eu vim pra cá pra ir embora. Direto para o aeroporto.

Paul não perguntou mais nada enquanto seus olhos tentavam decorar ruas que nunca havia transitado. Um endereço aparecia marcado no painel do carro luxuoso alugado. Cada vez que a voz do GPS se pronunciava, Louis suspirava nervoso, enlaçando os dedos até que as juntas se tornassem esbranquiçadas.

– Paul, eu não sei se eu devia estar aqui. - Sussurrou, esperando encontrar os olhos do motorista no retrovisor e falhando.

O homem apenas sorriu, então o observando pelo espelho, como queria.

–  Louis... - O homem batucou o volante brevemente. - Eu te conheço há tempo o suficiente pra te dizer que esse é o único lugar do mundo que você devia estar, você não acha?

Tomlinson permaneceu em silêncio, os lábios pressionados um contra o outro.

– Se eu devia estar aqui, por que eu estou tão nervoso? - Engoliu seco.

– Estranho seria se você não estivesse, não é? Às vezes, as coisas não saem exatamente como a gente planeja, mas nem por isso significa que elas não vão ser boas. - Paul virou mais uma rua, o destino traçado no mapa cada vez mais perto. - Você ficou dormindo a viagem toda pra ficar nervoso agora? Foram horas e horas, Louis.

– É que parecia mentira antes. Sei lá. - Louis revirou os olhos. - Eu nem sei se-

–  Pare de pensar. Conheço um cara que diz que se você pressionar seu indicador entre os olhos, dois dedos acima, sua mente se acalma um pouco. 

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