Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
(...)
Uma lei que deve ser cumprida.
As vezes eu sinto que escolho falhar comigo mesma para não ter que falhar com os outros. As vezes eu vejo que ignoro aquela voz na minha mente que diz: você merece mais que apenas isso, você merece mais do que te dão. E eu sei que ignoro ela. Porque para me tirar dessa escuridão, eu deveria perder muita gente, e não sei se estou preparada para essa evolução.
A sensação é que estou carregando pessoas do meu passado nas costas, mas elas não enxergam o quê tenho feito para mantê-las por perto. Ou talvez não me enxerguem por opção, por já não me acharem boa o bastante para ser mantida por perto.
Eu ainda prefiro ser deixada para trás e ter a noção disso, do que acreditar em uma possível sintonia que não passa de uma mentira escondida por trás de medo e pena.
A verdade, para mim, é uma lei que deve ser cumprida mesmo quê sucumba a existência infinita.
. . . . . . . . .
- Eu poderia escolher ficar sozinha, sem aquela pessoa com emoções duvidosas e semelhante ao desejo vazio ao meu redor. Mas não sei se consigo ficar sozinha por muito tempo comigo como companhia.
- Talvez ele esteja na mesma situação, de não me deixar por saber que ficar só é a pior das solidões. Mesmo que ao seu lado esteja alguém, e mesmo assim se sinta sozinho. Como eu.
- Mas se ele não estivesse lá, seria pior do que se sentir solitária e ser de fato. E isso, é contraditório com tudo o que tenho dito. A maior mentira que conto, é essa que me faz continuar sã. Um momento terei de dizer a verdade, por mais que doa em mim.
