Cap 14

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14❤‍🩹 — “ mal sabem eles ... ” —

O dia seguinte ao acontecido foi um martírio! Garry insistiu para que eu fosse ao médico, mais estava cansada demais psicologicamente, para ir além do meu quarto. Tive várias crises ao longo do dia, Garry não saiu do meu lado um só momento e atribuou a minha melhora a ele. Infelizmente ele teria que voltar a faculdade e eu ficaria novamente sozinha, o que me deixou aflita.

— realmente não quer que eu fique? - insistiu ele, pegando sua mochila.

— você sabe que quero, mas ... já perdeu muitas aulas por minha causa, não quero que fique reprovado. Pode ir tranquilo, eu vou estar aqui quando voltar! - tentei passar o máximo de sinceramente, ele sorriu satisfeito.

— sei que já disse isso inúmeras vezes, mais eu te amo e se cuidam! - Garry fala, beijando o alto da minha testa. Ele foi se afastando aos poucos , antes de entrar no elevador , se virou , e deu-me um beijinho no ar. Um sentimento ruim invadiu o meu peito, quase fiquei sem ar, um aperto não comum.

— Garry - o chamei, ele veio correndo. Com as pontas dos dedos acariciei seus lábios, senti seu hálito se misturando com o meu e quando dei por mim, estávamos nos beijando. Senti a necessidade de intensificar aquilo , impossivelmente , colocar todo o meu amor , todo o meu apreço em um simples beijo.

— Lil ... - ele pausou, ofegante. – Infelizmente tenho que ir, beijo.

— beijo - digo; nossos olhares se cruzaram antes que as portas pudessem se fechar e o que vi em seus olhos, encheu os meus de lágrimas.

🧮 — uma semana após o ocorrido ↓

Os dias voaram e quando dei por mim, havia se passado uma semana desde a última vez que vi Garry. Diferentemente dos dias longos, tediosos, chorosos, esses dias foram, em certo ponto, bons!

— não passa nada de bom nessa merda - reclamo, mudando os canais na tv. A noite mal havia começado e já queria que terminasse, isso porque hoje seria o dia em que Garry viria me ver, mais pelas contas dele, talvez não desse.

— senhorita, Lil! - eu conhecia bem essa voz, tratava-se de Antony. Pus as almofadas de lado e levantei-me, afim de abrir a porta. — deixaram na portaria pra você.

— achei que tinha pego todas as minhas encomendas hoje mais cedo - comento, pegando a média caixa.

— essa chegou ainda agora, querida. Por favor, assine aqui - fiz como ele pediu, me despedi e voltei a fechar a porta.

— de quem será? - pergunto comigo mesma, não tinha remetente. Abri a caixa com cuidado e tirei de lá um belo pote de biscoitos, embaixo havia um bilhetinho.

— “ sei que recusou por educação, mais ninguém pode me conhecer e não provar dos meus quitutes” → Sônia. – eu rir, provando um dos biscoitos e minha nossa... é dos deuses! Sentei-me confortável, com o pote em mãos, tirei mais uma caixinha e um bilhetinho.

— “ deve está se perguntando como tenho o seu endereço, pois bem ... Garry me deu, sim, encontrei seu noivo e sim, eu sei que agora vão casar! Meus mais cordiais, parabéns. Lil, querida, não parei um só momento de pensar naquele assunto e por causa disto mandei isso, peço com todo o carinho, FAÇA! → Sônia.”–

*Abri a segunda caixinha e retirei de lá um teste de gravidez, quase o atirei na parede com o susto. Os minutos se arrastaram, estava na hora de dá um fim nessa história toda! Todavia , ainda tenho medo.*

— basta ! - disse a mim, apertei o teste contra a minha mão e parti rumo ao banheiro. O procedimento eu já conhecia: é só mijar na porra de um pequeno bastão, esperar por três minutos e BUM, você terá o que fazer da vida pelos próximos 18 anos.

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⏰ Última atualização: Dec 02, 2021 ⏰

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