Cap 8

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“ apenas...não tenha medo desse momento!”

— 🎶 “ Mini Baby, Yeah! Acordaaa! Estamos em Pariiis, devemos aproveitaaaar! ” 🎶 - Garry cantarolava pelo quarto, não me deixando dormir.

— pelo amor de Deus, sua voz é um castigo aos meus ouvidos - digo, cobrindo o rosto com o travesseiro.

— 🎶 “ quanto mais, yeah, yeah, yeah, ficar deitadaaa... ” - meti o travesseiro em sua cara, interrompendo a cantoria.

— Porra, entendi! ARGH, eu te odeio - joguei os pés pra fora da cama, e sai os batendo com força no chão. Garry dava gargalhadas sadias, tirando a minha digníssima paciência.

— SE VOCÊ NÃO PARAR COM O CARALHO DESSAS RISADINHAS RIDÍCULAS, EU TE ENFIO ESSA ESCOVA GOELA ABAIXO! - alertei, apontando a escova como uma arma. Ele e calou no mesmo instante, respirei fundo e voltei ao banheiro. O silêncio que se seguiu me acalmou consideravelmente.

[•••]

— temus lá colecíon dí pinturrás más antiga deu mundo. - a guia, Helena, nos levava ao salão principal. O museu do Louvre é enorme, cheio de beleza e esplêndor. Me senti pequena, mais um pequena bom, quando você senti que está abaixo das melhores obras do mundo.

— Caraca, aquele cara poderia ter conhecido o meu bisavô - comenta Garry, tocando uma das obras.

— Melhor não...a-aí! - senti uma leve fisgada
na barriga, seguida de uma ânsia.

— Lil, o que foi? - Garry pergunta preocupado, me firmo em seu ombro.

— preciso vomitar - respondi, pondo a mão na boca. Garry buscou para todos os lados uma alternativa e temo que não tenha encontrado. A ânsia estava crescendo e somente minha mão não poderia conte-la. – Garry, não tô... aguentando.

— está se sentindo ma...ah, que nojo! - quando o guarda se aproximou, despejei todo o meu café sob seu uniforme. Helena imediatamente veio até mim com um lenço.

— me desculpa - murmurei, limpando a boca. O guarda me olhou com nojo.

— OLHA O QUE CÊ FEZ! - ele andou até mim, mais Garry entrou no meio e o afastou.

— Ela não tem culpa, estava se sentindo mal, só isso! - diz Garry, o guarda não se convenceu e partiu pra cima.

— seniores por favoré!  aqui no és lugar para discutir. Andemos, voltè para tu funcíons, vá! - Helena fala, impaciente. Quando se voltou para mim, seu olhar era terno. – vá para tu casa, senhõrita.

•••
Chegamos no quarto de hotel arrasados, eu mais ainda por ter sido a culpada pelo fracasso do nosso passeio. Joguei a bolsa sob o sofá e me dirigir até a janela, sentindo o ar puro.

— por que sempre tenho que estragar tudo? - questionei, olhando o passear do trânsito na rua. Garry envolveu os braços em minha cintura, deixei que minha cabeça tombasse em seu peito.

— você não estava se sentindo bem, Lil, acontece com todo mundo. - me consolou.

— essas coisas sempre acontecem comigo, Garry. Ah ... você não entendi - falei, acariciando sua mão ainda em minha cintura.

— entendo sim! Entendo que você tem uma saúde frágil e nem sempre vai estar disposta, entendo que você precise de atenção redobrada, entendo que você tenha seus limites. Eu entendo Lil, só não passo pelo que você passa. Mais, ei...- ele me virou pra si, colando nossos corpos. Sua mão acariciou meu rosto. – eu te amo sempre vou estar aqui!

— Sei disso, Garry; mas não vai mudar o fato de eu ter estragado nosso passeio - digo, descansando minha cabeça em seu peito.

— Pensa pelo lado bom...você vai ser conhecida por todos lá - ele diz, comecei a rir.

🖤De repente ele🤍Onde histórias criam vida. Descubra agora