Livro 1° da série "Signed: Love"
Mary é contra a ideia de ter que se casar, e tenta ao máximo logo assustar todos seus pretendentes, mas seus esforços vão caem por terra o Conde Kangjoon retorna a Leondeon, não por ainda gostar de seu amor de infânc...
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14 de julho, 1803.
Stalisfield Green.
Após o desjejum, Mary pediu para conversar com John. O irmão assentiu, levando-a para o escritório que um dia fora de seu pai, no segundo andar. Alguns móveis haviam sido trocados, como os sofás, que antes eram estofados cor marfim e agora, os móveis eram de couro azul marinho, quase preto. No entanto, as prateleiras da estante, no canto perto da janela, continuavam carregadas dos livros de astrologia do pai, pois John não quis guardá-los para decorar com os próprios livros, a maioria de direito e economia.
Enquanto a irmã observava a nova decoração do escritório, pela primeira vez desde que chegara, John sentou-se na cadeira de trás da mesa de madeira, pegando o livro de capa vermelha que estava aberto em cima da escrivaninha. O homem soltou um suspiro impaciente, trazendo Mary de volta à tona. A moça ocupou uma das cadeiras defronte à mesa, e aguardou irmão terminar de notar algo no caderno.
── Então, qual assunto de extrema urgência exigia minha atenção? ── John ergueu o olhar, fitando-a com os supercílios arqueados.
── Nunca disse que era de suma premência, irmãozinho. ── discorreu, rindo ao ver o irmão rolar os olhos. ── Sobre ontem…
── Muito bem lembrado! ── John interrompeu, ajeitando-se na cadeira, tomando uma postura séria e autoritária. ── O que estava fazendo com o Sr. Taehyung antes dos jogos?
Mary içou as sobrancelhas, erguendo o queixo ao encará-lo com indiferença.
── Creio que minha privacidade não lhe diz respeito.
John soltou um gemido irritado, travando o maxilar. O rapaz não queria invadir seu espaço, apenas estava tomando conta dela, até porque conhecia Taehyung há muito mais tempo que a irmã. E principalmente, estava precavendo-se que boatos maliciosos possam surgir. Entretanto, Mary parecia sempre disposta a discordar, mesmo que não houvesse motivos para fazê-lo. John perguntou-se mentalmente, enquanto massageava as têmporas, se a irmã não fazia isso apenas com o propósito, meramente, de irritar as pessoas à sua volta.