Livro 1° da série "Signed: Love"
Mary é contra a ideia de ter que se casar, e tenta ao máximo logo assustar todos seus pretendentes, mas seus esforços vão caem por terra o Conde Kangjoon retorna a Leondeon, não por ainda gostar de seu amor de infânc...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
05 de Julho, 1803. Stalisfield Green.
OS RAIOS DE SOL DO AMANHECER adentravam através da cortina, do lado de fora da janela, ouvia-se o cantarolar dos pássaros junto das vozes abafadas dos criados e convidados que entravam na casa. Aila, a governanta da casa, ─ uma mulher de pele escura, sedosa e de cabelos cacheados castanhos escuros, sempre presos no alto da cabeça, em um coque perfeito. ─ entrou no quarto de Mary, abrindo as cortinas e organizando silenciosamente algumas peças de roupas deixadas no chão pela jovem na noite anterior.
── Senhorita, trouxe o aroma de ameixa que gosta em seu banho. ─ Avisou, atravessando o cômodo para encher a banheira.
Mary espreguiçou-se ao se levantar e caminhar na direção da mulher e sorriu carinhosamente para ela.
── Pensei que havia esquecido de meus gostos.
A mulher a olhou com o semblante horrorizado com o comentário.
── Ainda tenho uma ótima memória, Dente-de-leão.
O sorriso de Mary se alargou em seu rosto ao ouvir o apelido que ela lhe dera quando criança. No início, Mary pensou que a Sra. Steve não soubesse ou lembrasse de seu nome, por isso a chamou dessa maneira. No entanto, um dia Mary decidiu perguntar por qual motivo ela lhe chamava de dente-de-leão, Aila riu da cara intrigada da menina e contou-lhe que quando ela sempre que voltava de suas caminhadas pelos campos e floresta, vinha cheia com pétalas de dente-de-leão no cabelo e vestido. Doravante, Mary passou a lhe fazer um buquê com flores que encontrava no caminho e, notoriamente, com dente-de-leão, sempre que voltava para casa.
── Fico alegre em saber que o tempo não lhe causou dano nenhum.
── Todavia a senhorita, pelo que vejo, transformou-se em uma jovem com desfaçatez. ─ Mary riu, descartando o comentário com petulância, em um aceno.
Mary ajeitou-se para entrar na banheira, tocando a superfície da água com a ponta dos dedos para medir a temperatura. Quando entrou, ouvir a governanta perambular pelo quarto e arrumá-lo, estendendo o lençol e o edredom sobre a cama.
