IV. ➹

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18 de Junho, 1803. 
Baile na residência Kim. 

MARY CONHECIA muito bem a residência Kim, sempre visitava com a mãe quando tinha reuniões nos chás da tarde e ficava perambulando enquanto esperava pelo fim da visita. E ficou muito feliz por isso, pois quando a mãe teve a outra chance de apresenta-la aos Kim's, saiu cautelosamente de perto da mãe.

Quando passou pelas portas do jardim, respirou fundo, satisfeita ao sentir o ar limpo entrando em seus pulmões. E pela primeira vez naquela noite, estava livre.

Aquele sentimento curto de liberdade a deixava eufórica, como se tudo que quisesse fosse possível.

Enquanto caminhava no jardim, pensou no jovem que conhecera poucos minutos atrás. E por algum motivo ─ incomodo ─  o rapaz não sai de sua mente, ele parecia ter ficado extremamente ofendido e se sentiu culpada por isso.

Mary caminhou até a estufa, abrindo as grandes portas de vidro e se deparando com uma vela acessa em uma mesa no fim do local. Seus olhos varreram o local, procurando a silhueta de alguém ─ odiaria pegar algum amante no flagra ─ e para sua felicidade, não encontrou ninguém.

O perfume das flores entrava em suas narinas, por mais que não entendesse sobre espécies que estavam sendo cultivadas ali, reparou que eram muito bem cuidadas.

E dado pelas pétalas molhadas de uma orquídea ao seu lado, fora regada a poucos minutos atrás. Mary se atentou a isso, caso o jardineiro ou algum convidado a encontrasse poderia ser embaraçoso ter que explicar estar ali.

Quando ouviu alguns passos no gramado ao lado de fora, Mary arregalou os olhos sem saber o que fazer. Seus pensamentos estavam desnorteados e emaranhados para pensar em algo além de se esconder.

O local estava escuro, a luz do luar que adentrava pelas janelas e paredes de vidro pouco ajudava a enxergar algo a frente, Mary decidiu que isso era algo a seu favor pois assim quem quer que fosse, não a acharia.

Mary pretendia se esconder atrás de uma das colunas no segundo andar, onde estava mais escuro, porém antes que conseguisse colocar seu plano em ação a porta de vidro se abriu. Não conseguira enxergar o semblante de quem entrara, porém dado a forma que andava e seus trajes elegante notou que era algum convidado do baile.

Nuances Na Paleta Do Amor | TH | Onde histórias criam vida. Descubra agora