8- Sábado ( parte 2)

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Ele abre a porta, passando pelo o batente já me deu uma sensação de Deja vu que não me deixou assustada.

- Tá com frio? - Ele diz tirando a jaqueta molhada 

- Não, tá tudo bem.

- Tem certeza? Porque você pode ficar com resfriado. 

- Não precisa se preocupar comigo dessa forma. 

- E seria preocupação chamar você para tomar um Carbenet. 

- Cacete...Tava com vontade de tomar um vinho. 

- Vem. 

Fomos para cozinha, ele coloca em cima do balcão o Carbenet, duas taças e serve para nós dois uma quantidade que não nos deixe bêbados. Ficamos conversando, ele contou para mim todos os seus relacionamentos, uma boa parte da sua história, fofocas de trabalho, eu fiz o mesmo. Rimos, choramos, se lamentamos e sentimos a dor um do outro. 

- Sabe Timothée...- Pego a garrafa e coloco mais um pouco na taça para eu beber, aproveito e ascendo um cigarro - Fuma ? - Ofereço depois de dar um trago

- Ah! Obrigado. - Ele dá um trago e devolve - Continue 

- Eu era muito nova quando me comportava como se eu tivesse 24 anos, no entanto agora que tenho essa idade, cresci e me tornei numa criança. 

- Como assim? 

- Meus pais, eu tive que amadurecer muito cedo para tentar aguentar as críticas deles, e agora eu estou me preocupando da mesma forma de como eu era criança. 

- Ei, você não é um fracasso, ou seja lá como as criticas deles lhe definem. Eu te acho talentosa, inteligente e muito bonita. 

- Você acha? 

- Acho. - Ele solta um sorriso em seus lábios, era um sorriso doce, simples e singelo que diziam mais que palavras

Eu me aproximo dele, junto meus lábios com seus, assim o beijando devagar, com certeza não estava entendo nada do que estava acontecendo.

- S/N o que é isso? - Ele pergunta em voz baixa 

- Shhh...Eu acho que estou começando a gostar de você.

- Você está bêbada, é melhor não fazermos isso, eu não quero virar um estranho para você.

- Eu estou sóbria, você também e tenho certeza do que estou fazendo, querido. - Apago meu cigarro

- Foda-se. Eu tô apaixonado por você!

Ele se aproxima de mim, me beija tão voraz e apaixonado. Cada segundo o beijo se aprofundava, eu não queria fugir, ele também. Ele sabia que eu não irei embora com pressa e fingir que somos dois estranhos no outro dia.

- Tu es aussi belle qu'un poème. ( Você é tão linda como um poema.) - Ele sussurra em meu ouvido me deixando com um arrepio

Fomos para o sofá, sentada em seu colo. Eu já dormi com ele uma vez, mas parece a primeira vez.

- Posso? - Ele pergunta, não sei para fazer o que

- Pode.

Delicadamente ele começa a desabotoar meu vestido, só me deixando de calcinha e sutiã. Sua camisa teve o mesmo destino. Suas mãos passavam por meu corpo, o seu toque era quente, delicado, lento e me deixava confortável passando por meus quadris.

Sua boca beija meu pescoço, deixando um rastro úmido, às vezes tinha pequenos beijos na bochecha e no lóbulo da minha orelha. Tiro o resto de roupa que havia em mim, quando pôs seus olhos em mim, ficou boquiaberto com meu corpo como se fosse algo nunca visto. Eu fiquei impressionada com seu corpo quando se despiu totalmente, parecia com deus Grego, as luzes amarelas dos postes de lá fora iluminam seu rosto angelical diante a pouca luz da sala, assim dando ênfase naqueles olhos verdes.

- Puta merda... Você é muito perfeita. - Ele diz entre beijos

- Avisando.

- O que?

- Eu gosto quando é bem devagar, ok?

- Não se preocupe querida, eu sei como lidar exatamente com você. - Ele beija minha mão traçando um caminho para o pescoço

Se deitamos naquele sofá, seu corpo em cima do meu sentindo a pele e o calor de cada um. Diante beijos entre a fenda de meus seios, abdômen, Timothée se encontra com minha intimidade, lentamente sua língua passa por meu clitóris, merda...isso...isso foi muito bom, então ele começa a me chupar explorando cada local de minha vagina. Eu fico soltando seu nome entre gemidos pedindo por mais e mais.

- Timothée...

- Sim? 

- Me fode.

Ele não responde nada, apenas me beija. Abro as minhas pernas devagar e seu membro entra, tento me acostumar com o tamanho e a grossura. Timothée me começa a estocar, eu estava sentindo um prazer enorme naquele momento.

- Você é um pouco apertadinha...

Meu corpo estava submisso a Timothée, que fazia se contorcer debaixo do seu. Depois de uns 15 minutos ele chega ao ápice, ele estava ofegante, vermelho e cansado. Ficamos lá pelo o resto da noite, deitada com a cabeça encostando seu tórax ouvindo as batidas de seu coração, seus dedos passando por meu cabelo. 

- Ei, Timothée. 

- Sim? 

- Eu realmente gosto de você, sabia? 

- Eu sei, eu também gosto de você. 

Assim tudo escureceu, provavelmente eu tenha dormido, bom já era tarde da noite então tinha razões para ter adormecido.

Jobless Monday ( Timothée Chalamet )Onde histórias criam vida. Descubra agora