11- Quinta-feira

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Se passou uma semana, eu e Timothée ficamos mais próximos, ao mesmo tempo às vezes era um pouco rápido, mas voltarmos a estar em um relacionamento normal quando notamos que éramos rápidos demais nas nossas ações.

- O que está pintando? - Ele chega por trás e me abraça

- Só tô terminando de pintar.

- Você é muito boa, eu gosto dos seus quadros.

- Eu acho que tá uma merdinha.

- Você é como um Picasso, sei lá. N-não que eu esteja usando esse termo para falar mal!

- Eu sei o sentido que você quis usar!

- Mas por que acha que está uma merda? Tá tão bonito.

- Eu acho que falta algo.

- Eu não entendo de arte, mas está bem bonito assim.

- Eu gosto disso em você. 

- O que? 

- Poxa, você tem um otimismo que faz todo mundo se sentir bem. 

- Obrigado, acho que você precisa ser otimista ás vezes. 

- É a insegurança, sabe? 

- Entendo, mas saiba que nem tudo que você faz é uma catastrofe.

Ele beija a minha bochecha e ficamos a tarde inteira pintando quadros um do outro, acho engraçada a forma que ele me pintou, era basicamente um bonequinho palito com o mesmo formato de meu cabelo com um enorme coração ao redor e escrito "Melhor pessoa do mundo!" Isso fez meu coração apertar de tanta ternura que ele tem por mim. Pode-se achar que sou uma emocionada, mas eu acho que é ele a pessoa certa.

- Até que sua pintura é bonita, ele diz.

- Obrigada. 

- Mas olha isso! - Ele me engana e suja um pouco o meu rosto com tinta

- SEU DESGRAÇADO! - Começo a correr atrás dele pelo o apartamento com um pincel para sujar rindo

- Me pegue se for capaz!

- Venha cá! - O derrubo no chão sujo um pouco o seu rosto 

- Dessa forma, você quer me matar. 

- Nem doeu tanto assim. 

- Ei, S/N, minha mãe vai dar um jantar no sábado e ela quer te conhecer. 

- Interessante. Não se preocupe eu irei!

- Ótimo!

Jobless Monday ( Timothée Chalamet )Onde histórias criam vida. Descubra agora