Jobless Monday ( Timothée Chalamet )

10- Terça-feira

Se passou uns poucos dias, Timothée só vivia grudado a mim, todas as noites me liga e deseja uma boa noite de sono demonstrando preocupação e afeto. Ele me faz se sentir amada como se eu fosse alguém especial no mundo, eu gosto disso, se sentir amada dessa forma. Meu celular toca, era ele! Ele queria conversar comigo. 

- Oi!

- Oi S/N! Como vai hoje?

- Eu tô bem e você? 

- Nada mal. Sabe o que eu encontrei?

- O que? 

- Uma cafeteria de gatinhos! E  você gosta de gatos, certo? 

- Sim! Acho que deve ser legal!

- Podemos ir lá juntos hoje.

- Desculpa, eu queria ir, mas você sabe, tenho que terminar alguns quadros.

- Sem problemas!

- Não tá chateado?

- Não, por que eu estaria? Eu estaria chateado por você estar cuidando da sua carreira, claro que não, eu entendo que está ocupada. 

- Obrigada por ser compreensível. 

- Se cuide, ok?

- Ok. 

- Mais tarde eu ligo para você. 

- Certo!

Ele desliga, eu estou impressionada! Os outros ficavam com raiva de mim por estar ocupada, ele não, ele me entende. Acho fofinha a ideia de ir para uma cafeteria de gatinhos que nem aquelas lá do Japão, mas não posso trair a confiança de Robert tem em mim, ele identifica o odor dos outros gatos, nós nos resolvemos depois. Cinco minutos depois recebo uma mensagem da minha tia. 

" S/N! Querida, você deveria ir para o Texas, passar uns dias, seu pai está muito doente e precisamos do apoio seu. "

Cedo ou tarde saberia que essa mensagem iria chegar. Eu gosto da minha tia, eu iria para Dallas na maior vontade, o problema é pensar que quando eu chegar ela, principalmente minha mãe vai me criticar com frases:

" Você só se importa com Nova York e seu trabalho. "

" Tanto faz, você é inútil, nunca é boa em nada! "

" Você vai morrer sozinha porque ninguém lhe quer com esse peso, deveria comer menos!"

Além de outras várias para me deixar totalmente mal, vou tentar ignorar esta mensagem da minha tia e continuar pensando aqui.