Jobless Monday ( Timothée Chalamet )

15- Terça-feira

Na manhã seguinte me acordo estranha, ir para o velório me incomodava em vários fatores como: 

1- Fazer o discurso

2- Todos estarão olhando para você 

3- Vão lhe criticar para caralho 

Ainda bem que vou voltar para Nova York de tarde, me sinto sufocada aqui nessa cidade que me faz mal. Chegando no local, muitos parentes que não via a anos estavam lá, muita gente chorando. Timothée estava segurando minha mão me apoiando enquanto todos faziam seus discursos sobre o quão maravilhoso como homem meu pai era. Chegou minha vez, e não irei pegar leve! Vou colocar para fora tudo que tenho a dizer.

- Você está bem? - Timothée pergunta

- Sim.

Vou para o púlpito, todos estavam me olhando estranho como se não quisessem que eu estivesse aqui no funeral. 

- Bom dia a todos, é realmente um dia triste, pois perdemos um ente querido em nossas vidas. Eu não acho que ele é um ente querido e sim um idiota junto com minha mãe. - Todos fazem se assustam - Eu nem era próxima desse homem, eu só sei que era um estranho com o qual chamava de "pai", eu me lembro bem de uma vez que ele me disse " Ás vezes me arrependo de ter aceitado ter criado você com sua mãe." Por um tempo me machucou bastante e sempre sou vista por todos vocês a ingrata, a ingrata que se importava com vocês. Um dia a mãe de uma amiga minha morreu, e elas nunca tiveram uma boa relação e ela ficou triste, mas não sabia o por quê, pois se elas sempre viviam brigando para quê chorar. Agora estou sentindo o que ela sentiu nesse dia! Ha! O que estou querendo dizer é que meu pai era um cretino idiota, que nunca foi bom comigo, sempre vivia concordando com sua esposa para me machucar. Eu me questiono, será que eu sou a culpada de todos serem assim comigo? Eu sou uma pessoa ruim? Provavelmente deve ser. Para eu não acabar tomando o tempo de vocês só tenho algo a dizer a ele e minha mãe, esse sentimento é velho e fez minha cabeça, espero que sintam o que eu senti quando destruíram minha alma, pois vocês são os que tem sempre a razão e eu a idiota. 

Saio de lá, todos estavam em choque não acreditavam no que eu disse. Pegamos nossa coisas no hotel e partimos para o aeroporto.

- Depois de dizer aquilo tudo na frente de todo mundo, se sente melhor agora?

- Eu não sei, eu estava muito nervosa na hora. 

- Você foi certa, disse o que sentia pela a primeira vez. 

- E também todos vão começar a me odiar. 

- Eles não irão.  

A volta para Nova York foi totalmente boa, parece que tirei o enorme peso em minhas costas sobre os meus sentimentos em relação a minha família.