Jobless Monday ( Timothée Chalamet )

12- Sábado

Chegou o sábado, estou ansiosa para jantar com a família de Timothée! Espero que eles gostem de mim, tipo ele não vai ter o privilégio de conhecer a minha por conta de ser a própria Chernobyl. A campainha toca, com certeza é ele. Eu vesti algo um pouco mais formal, um vestido amarelo demonstrando uma sensação de alegria.

- Já tô abrindo. - Eu abro a porta e era ele

- Está pronta?

- Sim, você acha que esse vestido é bom para a ocasião?

- Você está divinamente bonita, não precisa estar perfeita. 

- Obrigada!

Fomos para a casa da mãe de Timothée estou meio nervosa, o que ela vai achar de mim? Espero causar uma boa impressão. Chegando lá, Pauline estava lá. 

- Oi gente! - Pauline diz

- Estamos atrasados? - Timothée pergunta

- Não estão, S/N, a mãe vai adorar conhecer você! Podemos dizer que a última namorada desse bonitão aí não lhe agradou. 

- Caramba! Por que? 

- Você sabe exatamente porque. - Ele responde 

Automaticamente me lembrei do encontro no cinema, ele disse que sua ex era um pouco arrogante e excêntrica que tem uma personalidade que faz todos acharem que é uma pessoa mesquinha. 

- Lembrei agora, você havia me dito que ela era uma chata. 

- Timothée?! - A mãe dele sai da cozinha, ela era linda, acho que ele puxou a belexa dela

- Ah! Mãe! - Ele abraça a senhora - Essa é a S/N, minha namorada!

- É um prazer conhecer a senhora!

- Digo o mesmo, mas não me chame de senhora, me chame de Nicole. 

- Tudo bem!

- Puxa Timothée, sua namorada é realmente bonita! Já servi o jantar, vamos!

Se sentamos ao redor da mesa, conversamos enquanto comíamos, assim a mãe de Timothée criou uma simpatia por mim, ela contava histórias engraçadas sobre Timothée na adolescência que o deixava um pouco constrangido, mas alegre ao mesmo tempo. 

- Acabei de me lembrar de uma história que...- Sou interrompida pelo o toque do meu celular tocando. Ao ver era minha tia, ela não liga neste horário, talvez algo de alta urgência aconteceu - Desculpem, mas preciso atender.

- Sem problemas querida!

- Me perdoem mesmo! Com licença. 

Vou para o lado de fora, atendo o telefone, minha tia estava chorando feito uma deseperada, o que aconteceu?!

- Tia, você está bem?!

- S/N, seu pai morreu!

- O que?!

- Seu coração parou, mas ontem disseram que ele havia piorado.

- ...Que triste. 

- Por favor, o enterro será a três dias, mas venha logo para cá. Tudo bem se não conseguir...

Ela desliga, senti um vazio, por que? Nem se falávamos, erámos distantes, ele apenas concordava com o que minha mãe falava... Assim continuou o jantar, mas Timothée notou que eu fiquei estranha. Horas depois ele me acompanhou em casa, ele quer perguntar e não quer perguntar, pois não quer me estressar. 

- S/N você tá bem? Do nada no jantar ficou estranha. 

- Nada, você não precisa se meter nisso. - Abro a porta

- Vem aqui. - Ele me abraça - É que me preocupei e não gosto de vê-la assim. 

- Tudo bem, eu digo. Meu pai morreu, minha tia disse que eu tenho que ir para Dallas logo e o enterro será á 3 dias.

- Ou seja, você para o Texas hoje ou amanhã? 

- Sim. Cedo ou tarde eu tinha que ir para lá mesmo.

- Eu vou com você!

- O QUE?!

- Eu irei. 

- Timothée, não...eu não quero lhe mostrar o quão minha família é problemática, você vai me odiar se for. 

- Quem liga?! Eu quero ir para lhe apoiar! 

- Por favor, não quero enfiar você nos meus problemas familiares para depois você acabar que nem eu, se culpando  por coisas. 

- Eu não ligo para o que sua mãe vai dizer!

- Tudo bem...Vou ver se tem voos para hoje de madrugada. 

- Vou te ajudar a procurar.

Eu não acho seguro ele ir, ele vai acabar triste e vai ser tudo culpa minha.