Ontem no domingo foi divertido até, fui em um leilão e alguns quadros meus foram vendidos para pessoas importantes. Hoje na segunda-feira acordei com o barulho de buzinas de carros atordoando minha cabeça, na verdade sempre foi assim. Coloco comida para Robert, me arrumo e pego um táxi para a estação de metrô.
Meus dias sempre começam assim, com um fone de ouvidos, uma boa playlist, café puro do Starbucks e se concentrando em cada passo que der na rua, espero que o metrô não esteja cheio como sempre. Infelizmente está cheio, me sento no primeiro lugar que aparecer na minha frente, coloco os fones para não ter que escutar o choro de crianças mimadas insistindo para seus pais. Uns minutos depois, paramos na primeira estação, saiu e entrou pessoas, mas no meio das pessoas estava ele...O Timothée pegou o mesmo metrô que o meu! MERDA! E AINDA POR CIMA ELE VAI SENTAR NO MEU LADO! E AGORA?! EU CUMPRIMENTO ELE!?
Timothée se senta ao meu lado, ele parece que está de fone de ouvidos e não está ligando para o que pensa ao seu redor, mas se eu falar com ele? Será que ele deve ser uma pessoa legal.
- Oi. - Digo
- Ah! Oi. - Ele diz tirando o fone
- Tá escutando o que?
- Um Podcast sobre literatura russa.
- Você gosta?
- Eu amo! Você gosta de ler que tipo de coisa?
- Poesia, mas eu gosto muito do simbolismo francês, tipo Verlaine.
- Meu pai é da França, então para reforçar meu francês tive que ler muito as obras de Verlaine e Rimbaud.
- Que legal!
- E você está escutando o que?
- Minha playlist favorita, "This is The Cure by Spotify. "
- Gosta do The Cure?
- Eu amo! Você escuta?
- Ás vezes. Vi em uma entrevista que você não é daqui de Nova York se não me engano.
- Está certo! Dallas, Texas.
- Então se mudou para cá, não é?
- Sim. E você sempre foi de Nova York?
- Nascido e criado em Hell's Kitchen.
- Interessante.
- Eu gosto das suas obras.
- Gosta?
- São bonitas, você deve as pintar com os sentimentos.
- E está certo.
- Olha, eu já tô chegando na estação que eu tenho que parar.
- Ah! Tudo bem.
- Foi bom te conhecer, novamente! - Ele diz se referindo o que nós fizemos, como se fosse uma indireta
- Digo o mesmo.
O metrô para, assim ele sai apressado. Sobre as conclusões que tirei agora até que ele parece ser alguém legal.
Meu dia foi um dia normal, dei mais uma palestra e perguntaram sobre os quadros que critico a minha família, mas para responder, minto que foi baseado numa história que um conhecido me falou. O dia ficou corrido, perdi o metrô para o Bronx, tive que pegar o de Tribeca para ir realmente para o verdadeiro destino e nem olhei as mensagens avisando de que estava atrasada.
Agora que é de noite, posso finalmente paz, adoro ficar descalça em meu apartamento sentido o gelado do chão nas solas. Pego meu celular e surpreendo com uma mensagem de quem? É claro que é do Timothée.
"Oi! Sou eu, Timothée Chalamet. Eu pedi para Miranda me passar seu contato, acho que podemos conversar, sei lá. ( é claro que esquecendo do que fizemos ) Desculpa pelo o tom que eu falei no metrô, eu estava com pressa. "
Acho que devo responder ele, o tom de Timothée foi completamente educado nessa mensagem.
" Oi Timothée, adoraria conversar com você, enfim acho que um dia desse podemos tomar um café juntos com a Miranda e Katerine, não precisa se desculpar por nada!"
Como está meio tarde acho que ele não vai responder nem tão cedo, bom vou dormir porque tenho que iniciar alguns quadros.
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Jobless Monday ( Timothée Chalamet )
FanfictionS/N é uma pintora que se mudou do Texas para Nova York e sempre teve problemas com os pais, então em uma noite acaba dormindo com Timothée, um rapaz que é colega de trabalho de suas amigas que trabalham juntos na Rolling Stone juntos, se reencontram...