CAPÍTULO 4

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Uma semana depois

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Uma semana depois...

Minha vida se tornou um inferno desde quando dona Leda decidiu que iria passar um tempo em minha casa para adaptar a filha mimada dela ao lugar onde moro. Como se eu tivesse alguma coisa a ver com isso. O problema não é tê-las por perto, o problema é que Walkiria e minha progenitora não se dão bem nem a um caralho. E no final disso tudo, fico eu tendo que ouvir as reclamações das duas.

Walkiria, visivelmente não gosta da menina. Ela a olha com desprezo, a trata com indiferença e parece não tolerar estar no mesmo local que a garota que nem a boca para se defender abre. Parece até que é retardada, porra. Desde quando alguém vai me olhar da forma que Walkiria a olha ou falar com o desprezo que fala e não vou fazer nada?! Eu duvido!

Todos esses dias tenho evitado estar no mesmo ambiente que a adolescente, porém algumas situações são impossíveis. Principalmente, por causa de dona Leda que se juntou com Hilda para fazer a porra de um jantar em família. Não sei pra quê essa merda toda. Não tenho tempo e nem paciência pra esse tipo de evento, por esse motivo resolvi viajar atrás de uma pista sobre o que aconteceu com o Capo Marino. Um de meus rastreadores parece ter encontrado o miserável que foi o motorista do bando que vitimou o antigo chefe. É claro que não perderei a oportunidade de interrogá-lo pessoalmente só pra estar junto da minha família.

-Senhor Marino. - O telefone da mesa do escritório da empresa anuncia a voz de Andrea.

- Sim, Andrea!

-A senhorita Walery está aqui querendo falar com o senhor. - O que a irmã de minha esposa quer agora? Penso.

- Deixe que entre, Andrea. E me avise assim que Pietro chegar.

- Sim, senhor.

Desligo. Sigo para o bar do meu escritório pensando exatamente no quê a safada quer. Provavelmente, vem em busca de uma foda. Tem dois anos que como a minha cunhadinha esporadicamente. Não sinto atração por ela, mas a vagabunda sabe fazer um oral melhor do que a irmã que tem nojo do ato. Fresca do caralho. Walkiria, às vezes, ultrapassa o limite normal da chatice humana.

- Olá, cunhadinho! Como está? - A safada entra na minha sala com voz melosa, me tirando do meu devaneio.

- Diga logo o que quer!

- Eu só estou com saudades de você. Não posso? - Fala se aproximando de mim. Walery também é uma bela mulher. Pelo menos de aparência, mas é tão podre quanto um bueiro entupido. Essa aqui venderia a própria irmã para obter a vida que acha que tem direito.

- Não me venha com suas historinhas que estou sem tempo para elas. Vá direto ao assunto ou saia da minha frente. - Infiro retornando a minha mesa com o copo em mãos.

- Não é nada demais. Só vim parabenizá-lo pela linda irmãzinha. - Diz desdenhosa me fazendo estreitar os olhos. Onde essa puta quer chegar com isso. - Não me olhe assim. Sabe muito bem do que estou falando.

VINGANÇA MARINO I - (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora