CAPÍTULO 27

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Conversar com Ana Luiza é uma das coisas de que mais gosto

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Conversar com Ana Luiza é uma das coisas de que mais gosto. A menina não é só um corpo gostoso, num rosto lindo, ela também é inteligente e tem opinião. Uma mulher completa e perfeita, com todo aquele jeitinho manhoso e mimado que tanto adoro. Bem que a maluca da Leda disse que todos mimavam minha menina e é verdade, contudo, esse dengo dela agora é só meu.

Ana Luiza me surpreende a cada dia em que convivemos como um casal. Embora nos vejamos mais na cama, sempre que pode a menina faz uma coisa para mim que jamais nenhuma mulher fez. Ela cuida de mim, se preocupa com minha alimentação e com o meu excesso de trabalho. Até vitaminas ela me faz quando termino um treino na academia. O único problema é que a garota é preguiçosa pra caralho! Não gosta de fazer exercícios físicos, não acorda cedo e come um monte de besteiras. Quando eu reclamo, faz um bico e fica puta comigo. Mas, não deixamos nossos estresses perdurar por muito tempo, logo damos um jeito de nos acertar. Não gosto e não quero ficar brigado com minha menina.

- Capo, estamos chegando. - Tyron me desperta enquanto finalizo e envio uma mensagem pra minha abusada. Espero mesmo que ela me espere nua, pois minha boca já está salivando com desejo naquela boceta gostosa que ela tem.

- Peça para trazer todos os envolvidos no roubo aqui. Eu achei muito apropriado terem chegado no exato momento em que as armas também chegaram.

Há um tempo, havia sido encomendado com os israelitas alguns armamentos de última geração para que eu pudesse levar para Itália quando chegasse a hora de acabar com aquele conselho de merda que tem sabotado todas as buscas pela morte do capo. Bando de velhos filhos da puta! Eu estou bolando uma forma muito eficaz e divertida de acabar com todos eles de uma vez, porém eu preciso saber onde está o miserável do capo Trevvi que tenho certeza de que sabe quem foi o mandante do assassinato do Capo Marino.

-Acha que temos um delator? Acha que tem algum infiltrado no meio dos nossos soldados, senhor? - Tyron pergunta enquanto estaciona o carro no galpão.

- Se tem nosso lá, por que motivo não teria deles aqui? - Pergunto ao sair do carro vendo que os nossos convidados estão todos muito bem recepcionados. Caminho, me aproximando lentamente, fitando o rosto de cada um deles. - Quem foi o responsável?

- Esse aqui, senhor! - Um dos soldados responde, apontando o pobre coitado.

É visível que o homem está nervoso. Suas mãos estão trêmulas, assim como suas pernas e ele evita me olhar no rosto. Com calma, tiro o casaco do meu terno, enrolando as mangas da camisa, ficando mais confortável, e me sento a sua frente.

- Vamos direto ao ponto... como vocês souberam que a carga estaria naquele local, exatamente naquele horário?

- Nós... já vínhamos rastreando esse carregamento há um tempo, senhor... - Fala cansado, como se tivesse corrido uma maratona.

-Entendo! Prefere proteger quem vai morrer junto contigo. Será bem pior pra você já que é só um pau-mandado. Faça um favor pra nós dois, diga um nome e sua morte será bem tranquila. Eu prometo. - Falo com o homem próximo ao seu ouvido e parece que surtiu efeito, já que seus olhos tombam para um dos meus soldados que está de prontidão na entrada do galpão. - É aquele? Tem certeza disso? - Ele meneia a cabeça que sim.

VINGANÇA MARINO I - (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora