𝐒𝐎 𝐇𝐈𝐆𝐇

𝒕𝒘𝒐

Você e Kazutora finalmente saíram da arquibancada, agora estavam dando voltas pelo campo, correndo. Você odiava tanto os treinos em conjunto. Mitsuya até te passou alguns treinos, apesar de que você nem estava no time de basquete.

Você correu junto de Kazutora, atrás de todos os outros. Vocês dois nem estavam tentando recuperar o atraso.

— Porra, eu nem consigo me concentrar em correr. — Você gemeu, completamente sem fôlego.

— Sim, eu também não quando seus peitos estão pulando para cima e para baixo ao meu lado. — Kazutora virou para você, correndo de costas, lançando-lhe uma piscadela, junto com um meio sorriso. Você socou o braço dele e ele o agarrou, gritando de dor. — Não é minha culpa que você tenha peitos bonitos, que merda! — Você revirou os olhos para ele e correu mais rápido, se afastando dele. — [Nome], devagar! Eu só gosto de peitos, só isso! Eu sei que você também gosta! Eu vi você olhando para os peitos da professora de história também! — Kazutora gritou.

— KAZUTORA, cala a boca! — Você gritou sem olhar para trás.

Depois de mais algumas corridas e mais alguns exercícios, você dois estavam exaustos. Você é Kazutora se deitaram um do lado do outro no gramado do campo, enquanto todos que passavam pisavam em seus corpos.

— É isso o que acontece quando você fuma às 6 da manhã. — Nahoya colocou as mãos nos joelhos, agachando para nos olhar. Ele os entregou uma garrafa de água, e você começou a beber rápido demais.

— Caralho, deixa um pouco para mim. — Kazutora tentou tomar a garrafa de você, mas você virou, fazendo com que ele caísse com o rosto no chão.

Kazutora então se levantou, chutando sua perna e ficando em cima de você. Vocês dois começaram a brigar, tentando determinar quem ficaria com a água.

— Vocês estão tão chapados. — Nahoya olhou para vocês dois, enquanto você puxava o cabelo de Kazutora, socando o estômago dele ao mesmo tempo. Ele beliscou seu peito, fazendo com que você deixasse a garrafa cair.

— Não é à toa que eles estão brigando pela água. — Disse Mitsuya.

Todo mundo assistiu sua luta até Kazutora finalmente pegar a garrafa, tomando o último gole de água. Você deu um tapa no braço dele, assistindo o garoto suado tomar toda a sua água que Nahoya teve a gentileza de te dar.

— Hanemiya, você é um filho da puta. — Você disse, ainda tentando recuperar o fôlego. — E você me deixou com sede.

— É só ir ao bebedouro. Tem tanta água lá... — Kazutora te ajudou a levantar para que vocês dois pudessem começar a segunda metade dos seus exercícios juntos.

───*ૢ✧✩ ⋆ ཻུ۪۪.  ♡⃕

Você e Kazutora saíram do campus para almoçar, agora estavam sentados no carro dele, com um baseado em uma mão e um bolo saboroso na outra. Kazutora estava completamente chapado, enquanto você fofocava sobre suas colegas líderes de torcida que você absolutamente odiava.

— E sim, eu fico tipo: Okay, Mina. Eu entendo, eu sei que tenho que manter minha dieta porque eu sou uma líder de torcida, mas eu também sou um ser humano-

— Espere aí, você ouviu isso? — Kazutora te cortou.

— O quê? — Vocês dois ficaram em silêncio por alguns segundos para ouvir o nada.

— É assim que é quando você não fala, paz e acaso. — Kazutora riu de própria piada e você socou ele no estômago. Ele começou a tossir, procurando desesperadamente por uma garrafa de água.

— Kazutora, talvez devêssemos tentar parar de fumar. Olha para gente, temos que voltar ao campus em 10 minutos e acabamos de discutir sobre qual é o melhor chocolate e um isqueiro.

—Talvez você esteja certa. — Kazutora concordou com você, o que te chocou um pouco.

Kazutora nunca concorda com você. Ele realmente tem sido um pouco mais malcriado do que o normal ultimamente, arrumando briga toda vez que você diz a ele para fazer algo. Mas você não pode reclamar, já que é igualmente terrível.

— Você me disse que estou certa?

— Sim... quero dizer, chegou ao ponto em que nem podemos ir à escola sóbrios. Isso é muito doentio. — Você relaxou no banco e sorriu.

— Bem, tudo bem, depois de hoje, chega. — Você deu o último trago no baseado e passou para o garoto.

— Sim. — Ele também deu mais um trago, fazendo a fumaça sair da boca e entrar no nariz rapidamente. — Nunca mais.

— Eu sempre me perguntei, como você faz essa coisa com a boca? — Você perguntou a ele.

— Sou talentoso. Não é a única coisa que posso fazer com a minha boca. — Você virou a cabeça, ignorando a arrogância dele.

Você sempre se perguntou como uma amizade narcísica como essa chegou até aqui. Kazutora saiu da vaga de estacionamento e voltou para o colégio.

Ao chegarem, vocês dois compartilharam o colírio e jogaram alguns chicletes na boca. Kazutora baixou os vidros das janelas para arejar o lugar.

— Vamos lá, já estamos atrasados.

— Tanto faz. Poderíamos ter matado aula e tirado um cochilo na sua casa. — Você disse, fechando a porta do carro dele. Ele deu um tapa na sua mão, devido ao quão agressiva você foi com o carro dele.

— Por que na minha casa? Por que não na sua? Sua mãe compra aqueles copos de iogurte gostosos. — Kazutora choramingou.

— Sua mãe compra aquela água Fiji muito cara. Eu não posso deixar isso passar isso. — Você disse de volta.

Vocês dois entraram na escola, indo para a aula completamente fora de suas mentes.