𝐒𝐎 𝐇𝐈𝐆𝐇

𝒕𝒉𝒓𝒆𝒆

Você e Kazutora se deitaram no quarto dele, olhando para o teto. Tinha sido uma semana inteira em que vocês estavam absolutamente proibidos de fumar. Mas agora você simplesmente não conseguia lidar com isso. Você tinha que usar algo, em breve.

— Kazutora.

— Hm, [Nome]? — Kazutora respondeu. Ele estava deitado no chão enquanto você ocupava a cama dele.

— Estou entediada. — Você levantou e foi para o chão, deitando com Kazutora.

Você sentou no colo dele enquanto as mãos dele estavam colocadas em ambos os lados de suas coxas. Ninguém nunca entendia como você e Kazutora estavam tão confortáveis um com o outro. Vocês dois eram realmente pessoas visíveis, então muitas vezes as pessoas pensavam que vocês eram algo mais. Quando, na realidade, vocês eram apenas dois amigos. Que estavam confortáveis, provavelmente muito confortáveis.

— Bem, eu fiz todas as minhas paradas de hoje, a menos que alguém me ligue novamente. Fora isso, eu não sei o que fazer. — Kazutora disse debaixo de você. O único hobby seu e de Kazutora era praticamente ficar chapados.

— Porra, devemos usar crack?

— [Nome], por que você é assim? — Você saiu de cima dele e se jogou de volta na cama. Kazutora franziu a testa e revirou os olhos dele. A mãe dele de repente entrou no quarto, observando-os.

— Oi [Nome]! E Kazutora, você não deveria estar no trabalho? — Ela perguntou a ele. Vocês dois esqueceram completamente que ela estava em casa.

— Oh não, hoje não. Eu estou de folga. — Ele respondeu. Ela franziu os lábios e deu de ombros.

— Só verificando, bem, vejo vocês mais tarde. — Ela fechou a porta, saindo. Vocês dois ouviram a porta da frente bater, sinalizando que ela havia saído de casa.

— Kazutora, ela não sabe que você foi demitido do Walmart, não é? — Você riu dele. Ele se levantou e jogou a cabeça para trás, frustrado.

— Claro que não. Ela acha que eu sou seu filho perfeito e direito da 1º divisão do basquete. — Ele disse. — Por que trabalhar no Walmart por alguns poucos ienes quando eu posso ganhar 100 dólares de uma só vez? — Kazutora sorriu. Ele tirou uma pilha de dinheiro da gaveta dele. Você caminhou até ele.

— Merda Miya, o jantar é definitivamente por sua conta hoje à noite. — Kazutora te pegou no colo e você trancou suas pernas ao redor dele, enquanto vocês dois riam. Ele te jogou na cama, pairando sobre você.

— Combinado? — Kazutora perguntou a você.

— Cara, eu pensei que você não fosse aceitar? — Você respondeu.

— Literalmente, essa foi a maior mentira que já contamos a nós mesmos. — Você e Kazutora riram e se levantaram da cama.

Ele te deu alguns dólares para comprar seda na loja do final da rua. Você colocou seu casaco e seus sapatos na porta. Você saiu e desceu a rua para comprar a seda enquanto Kazutora pedia comida.

Quando você voltou, viu Kazutora abrir seu cofre e tirar um saquinho de maconha.

— Porra, vamos fumar hoje à noite? — Você perguntou animada.

— Sim querida, para compensar a semana terrível.

Kazutora abriu os pacotes transparentes, enfileirando a maconha em uma das bandejas que ele tinha. Ele usou seu brilho labial para fechar a seda em volta da maconha. E então, vocês dois finalmente enrolaram os baseados, observando-os. Perfeitos.

— Caralho, olhe Miya , eu melhorei. — Você sorriu para ele, mostrando seu baseado perfeitamente bolado. Ele mostrou o dele e você gemeu de aborrecimento. — Entendi, você é melhor do que eu. — Kazutora sorriu.

— Sim, eu sei. — Ele pegou os isqueiros dele, jogando um para você. Você pegou o isqueiro, sacudindo e acendendo-o, dando alguns tragos longos.

— Caralho. — Você arregalou os olhos para ele com admiração. — Essa porra é boa, onde você conseguiu?

— Hanma. Ele conhece algumas pessoas que enviam maconha exótica. — Ele disse antes de dar um trago.

O quarto começou a ficar nebuloso, cheio de fumaça rapidamente. Kazutora colocou uma música em seu alto-falante, o que foi uma surpresa, já que ele se recusa a colocar música quase todas as vezes, desde que vocês dois ficaram assustados com a música alta quando estavam chapados.

Vocês dois ficaram completamente chapados após o segundo baseado. Seus olhos estavam tão baixos e vermelhos enquanto você bocejava, deitada na cama. Sua pizza finalmente chegou e sua noite finalmente estava completa.

— Quem eu era para pensar que eu poderia parar de fumar? — Você disse. Kazutora torceu os braços um ao redor do outro, e você colocou o baseado na boca dele. Vocês dois riram.

— Espere, eu quero tentar outra coisa.

Kazutora deu um longo trago no baseado. Ele inalou profundamente, mas você ficou confusa quando ele não soprou a fumaça. Os lábios dele então encostaram nos seus, soprando a fumaça na sua boca. Quando ele terminou, ele se afastou com um sorriso.

Você ficou tão surpresa que começou a tossir. Você engasgou com a fumaça e começou a bater no peito. Kazutora te entregou a garrafa de água rapidamente.

— Por que você não botou pra fora logo?!

— Eu não sabia que você me beijaria! — Você gritou de volta. Kazutora sorriu quando você caiu de volta em sua cama. — Você quer tentar de novo?

— Bem, venha aqui.

Kazutora levou o baseado até os lábios, inalando profundamente novamente. Ele colocou os lábios nos seus, abrindo a boca e soprando a fumaça. A língua dele encostou na sua no processo.

Você soprou a fumaça no ar enquanto Kazutora te observava com as pálpebras meio abertas. Pode ter te chocado, mas você não agiria como se não quisesse.

— Quer fazer isso de novo? Mas diferente desta vez?

Era a sua vez. Você tirou o baseado da mão dele e o colocou na bandeja. Você segurou o rosto de Kazutora, beijando-o. Kazutora não tentou nada, te seguindo.

E aqui estavam vocês dois, se beijando na cama dele. Kazutora agarrou seu cabelo, aprofundando o beijo enquanto você trancou os braços ao redor do pescoço dele. Ele mordeu seu lábio inferior, chupando-o levemente. Vocês dois se afastaram, olhando um para o outro e sorrindo.

— Isso foi legal. — Você disse.

— Sim, muito legal.

— Mas estamos nos beijando como amigos, certo?

— Sim, como amigos. — Kazutora disse.

Vocês dois balançaram a cabeça e voltaram para o beijo, parando de fumar aleatoriamente.

Cara, isso é tão confuso.