𝐒𝐎 𝐇𝐈𝐆𝐇

𝒕𝒘𝒆𝒏𝒕𝒚 𝒕𝒘𝒐

Após os eventos anteriores, houveram restrições em tudo. Do toque de recolher até o que você usava. Seus pais ficavam dizendo que com essas restrições, nada daria "errado" com você novamente. Então eles estabeleceram regras, uma lista longa.

1. Ir direto para casa depois do colégio e completar a lição de casa na mesa da sala de jantar;

2. Verificações telefônicas todos os domingos;

3. Testes de drogas todos os domingos;

4. Sem portas trancadas;

5. Nada de roupas vulgares;

6. Nenhum amigo entra em casa sem ser revistado;

7. Sem festas ou eventos externos até que permitido;

8. Cheques de quarto todos os domingos;

9. Apenas torcer e voltar para casa;

10. Nada daquele garoto miserável.

Você se sentiu tão confinada ao seu espaço que era ridículo. Todos os dias havia uma nova regra, e agora você estava implorando para o seu aniversário de 18 anos chegar. Eles tinham você trancada, pelo menos eles pensavam assim.

Enquanto você excluiu quase tudo do seu celular que tinha a ver com Hanemiya, você simplesmente transferiu tudo para um novo celular que Kazutora comprou para você. Era assim que você conversava com ele e se comunicava. E seu esconderijo para isso?

Grudando-o na parte de fora da janela com fita adesiva.

Pelo menos até que seus pais terminassem seus cheques semanais de quarto.

Ver Kazutora também não era um problema. Você o via na escola todos os dias depois do ocorrido, ficando no carro dele geralmente, atualizando suas lições de casa juntos. E muitas vezes você ia a outros lugares antes de seus treinos de torcida.

Baji, primo de Kazutora, também foi legal o suficiente para deixar vocês ficarem na casa dele nos fins de semana. Você convenceu seus pais de que tinha longas práticas de torcida nos fins de semana. E tecnicamente não era mentira.

A única desvantagem disso era quando Kazutora deixava você em casa. Você tinha que sair do carro 3 quarteirões antes e ele te seguia até em casa lentamente para garantir que você entrasse em segurança. Realmente assustador, mas funcionava.

A vida doméstica de Kazutora não era diferente. Regras rígidas estavam em vigor. Nada era o mesmo com seus pais, que brigavam constantemente desde o incidente. Eles culparam um ao outro pelo chamado vício. O pai dele começou a estar mais em casa, cuidando de sua família novamente. O que foi estranho para Kazutora.

Principalmente porque seu pai só se arrependeu quando foi pego.

E agora você estava deitada, no final da noite de terça-feira com seu namorado proibido, fazendo lição de casa juntos e desabafando sobre seus pais de merda.

— Sim, é como a porra de uma prisão, uma prisão, exceto que eu nem fiz nada de errado! — Você falou enquanto passava as anotações de Kazutora que ele enviou para você para o seu caderno.

— [Nome] sim, você fez algo errado! Você sabe que foi contra as crenças cristãs deles! Sua filha pecadora! — Kazutora zombou. Ele jogou a cabeça de para trás rindo depois de olhar para sua expressão em branco.

— Isso não tem graça, eu te odeio tanto.

— Bem, pelo lado positivo, você fica bem na tela do meu celular, é fofo para você.

Você sorriu com o elogio dele, um sorriso bem estampado. Quase todas as noites foram assim, até os fins de semana. Você acabava de estudar com Kazutora, assistia séries da Netflix com Kazutora pelo Rave e dormia no FaceTime com Kazutora.