𝒕𝒘𝒆𝒏𝒕𝒚

1.2K 136 104
                                    

Uma vez que você estava de volta ao seu quarto, o sol  já estava nascendo. Sua cabeça estava deitada no peito de Kazutora enquanto vocês dois tentavam ficar sóbrios. Depois de um bom banho quente, você estava pronta para dormir.

Tudo o que foi ouvido foram os dedos de Kazutora, batendo duramente na tela do celular dele. A outra mão dele descansou no seu estômago. Ele esfregou suavemente a mão grande, ocupando todo o espaço do seu estômago. Seus olhos verdes-amarelados se concentraram em sua tela brilhante enquanto seus olhos se concentraram nele.

— Miya, você está enviando mensagens para outras garotas?

— Amor, estou jogando Candy Crush.

— Prova?

Ele virou o celular para você e a luz brilhante cegou seus olhos. Você gemeu de frustração e empurrou o celular de volta para o rosto dele.

— Qual é o problema? Você queria tanto ver o que eu estava fazendo, agora olhe. — A risada grogue dele ecoou pelos seus ouvidos enquanto ele colocava o celular no seu rosto novamente.

Você trancou os olhos, olhando para ele com raiva enquanto ele segurava a risada. A única luz que havia agora era a luz se infiltrando pelas cortinas.

— Miya, eu tenho perguntas para você, você deve respondê-las honestamente.

— Tudo bem. — Ele se sentou um pouco, pegando seus quadris e movendo você para cima dele, então você estava sentada nele agora. — Vá em frente, me pergunte qualquer coisa.

— Você já fez sexo com outras garotas antes de mim?

— Sim.

— Ei! Você nem hesitou, nem gaguejou! Você se orgulha do que fez? Putinho. — Kazutora revirou os olhos para sua explosão dramática.

— Bem, se eu mentisse, seria pior, certo?

— Prefiro que você minta. Não consigo imaginar que você deslizou seu pau em outra pessoa além de mim! — Você caiu no peito dele em choque. Kazutora balançou a cabeça e esfregou o arco de suas costas. — Quantas?

— 8 ou 9, não tenho certeza.

— NÃOOOOOO, UGHHHHH! — Você caiu de novo, gemendo com o número aparentemente grande para você. — SOU A SUA DÉCIMA?

Kazutora limpou a garganta, preparando-se para brincar com você um pouco mais.

— [Nome], parabéns! Agora você é a décima pessoa a sentar no meu pau! — A voz dele era de locutor, o que te irritou ainda mais.

— HANEMIYA?! Outras garotas sentaram no seu, seu p-p-pau?! — Você deu uma gaguejada falsa e agiu como se estivesse tendo um ataque cardíaco em cima dele.

— Você é minha última garota [Nome], cale a boca e pare de se preocupar.

A voz cansada dele estava te acalmando, enviando vibrações quentes através do seu corpo, fazendo você se sentir em casa. Você se deixou afundar de volta nele. Seu corpo derreteu nele enquanto você se sentia lutando para manter os olhos abertos.

— O que você quer dizer, Miya?

— Bem, ou eu me caso com você, ou nunca mais transo com ninguém, sabe?

— Sim, eu sei.

Houve um silêncio depois disso. Um silêncio confortável que pertencia a vocês dois agora. Você sentiu que o mundo girava em torno de você. Você e Kazutora eram o centro do universo, todo o resto eram apenas adereços.

— Miya, você é como minha chama gêmea. Eu nunca quero te perder...

— Alma gêmea, sério [Nome]?

Você se sentou e sorriu estupidamente para o garoto, preparando-se para explicar o trabalho místico das cartas de tarô.

— Sim, vi um vídeo do TikTok que falava sobre tarô. Você sabe os vídeos que aparecem na sua fy dizendo como 'isso é um sinal! Algo vai acontecer em 7 dias!'

— [Nome], assim que você disse TikTok, acho que você me perdeu.

— Não, ouça Miya! Então, ela mostrou duas cartas de almas gêmeas. Certo. Mas depois mostrou uma maldita carta de morte. Então acho que um de nós vai morrer, e tudo bem, vou garantir que seu legado continue vivo.

Você ainda estava sorrindo enquanto Kazutora te empurrou para fora da cintura dele. Ele virou para o lado oposto e tirou o edredom de você. Mas não havia nada que parasse sua namorada carente. Você subiu nele novamente e puxou o rosto dele.

— Acorda, nãooooo.

— [Nome], isso dói.

— Sim, dói quando você me dá um tapa durante o sexo também.

— Você gosta, e nunca diz a palavra de segurança, de qualquer maneira.

— Como eu pareço gritando 'melancia'?

Vocês dois pararam e riram alto da estúpida palavra de segurança que inventaram um dia qualquer durante uma caminhada até o mercado.

Kazutora não negou o que você disse a ele. Ter vidas tão semelhantes, com experiências e interesses semelhantes. Sem estar perto um do outro, vocês podiam sentir as emoções dos outros. Tudo em vocês dois era tão estranho, mas fazia sentido.

— Bem, não podemos ser almas gêmeas, então qual é isso?

– Sim, podemos, quem disse que não podemos? Hm hm? — Kazutora mexeu o piercing no nariz, esse era o seu novo movimento de pensamento.

— Tudo bem, agora eu tenho perguntas para você.

— Ah sério? Se mata!

— Você me notava antes de começarmos a fumar juntos?

Você pensou em memórias que teve de Kazutora no seu primeiro ano, pensando especificamente nos jogos de basquete.

— Bem, sim, eu aplaudi todos os seus jogos de basquete. Você tem literalmente 1,74cm, é muito baixinho comparado aos outros jogadores, mas você tem talento.

— Eu- — Kazutora apenas riu, soltando uma risada muito longa.

— O quê? Você é como aquele cara ruivo do anime de vôlei, você conhece o cara...

— [NOME], VOCÊ ESTÁ ME COMPARANDO AO HINATA SHOYO?

Você dobrou os braços enquanto ele riu da sua comparação estúpida. Você se deitou no peito dele com tristeza enquanto ele estava cheio de ficar vermelho com sua piada.

— Você realmente se parece com ele.

O celular da Kazutora começou a tocar, fazendo vocês dois pularem. Quem poderia estar ligando às 6 da manhã? Kazutora olhou para o contato que passou pela tela dele e leu o nome da mãe dele. Isso foi estranho para ele. Por que ela ligaria tão cedo? Ele apertou o botão verde e o colocou no ouvido.

— Olá mãe? O que há de errado?

Eu só... — Ele a ouviu suspirar fundo na linha telefônica. — Onde caralhos eu errei ao criá-lo, Hanemiya? Volte para casa. Imediatamente. E traga [Nome] com você porque os pais dela estão chateados. — Kazutora começou a entrar em pânico, ouvindo o tom de sua mãe geralmente calma.

— Mãe, eu não estou entendendo. O que aconteceu?

Você sabe o que porra aconteceu. Eu estava cansada daquele cheiro vindo do seu quarto, então fui limpá-lo e encontrei sacos, sacos de maconha. Onde você conseguiu isso? — Ambos os seus corações caíram. Suas gargantas secaram e seus olhos estavam saindo de suas órbitas.

— Mãe-

Eu não quero ouvir nada. Pega a porra do próximo voo de volta para casa. E pais da [Nome] querem que você fique longe dela. E eu também.

Ela desligou o celular, deixando vocês dois em silêncio total. Um silêncio do qual você simplesmente não conseguiu retomar.

───*ૢ✧✩ ⋆ ཻུ۪۪. ♡⃕

spoiler: a fanfic começa agora

𝐒𝐎 𝐇𝐈𝐆𝐇Onde histórias criam vida. Descubra agora