Alto & Baixo - Vi x Caitlyn

Capítulo 03

Jinx continuava tendo vozes em sua cabeça lhe dizendo que era um fracasso, incessantemente, mas uma delas sem interrupção lhe dava incentivo para continuar em frente, a da sua irmã Violet. A cada esquina, toda vez que fraquejava ela estava lá mantendo-a firme. Então ao saber que a ruiva estava viva a encheu de um calor esperançoso, e tê-la a sua frente tão palpável a envolvendo em um abraço protetor, tão nostálgico, real, como se Vi nunca a tivesse abandonando, e pelas palavras de sua irmã mais velha a partir daquele momento seria assim, sempre. E por um segundo a garota acreditou, até que uma defensora surgiu em sua visão e as palavras de Sevika começaram a fazer sentido em sua cabeça. Vi mentirosa.

Queria acreditar na sua irmã, como fez na ponte entre Piltover e Zaun quando a outra claramente lhe deu as costas. Descaso. Sua explosão sendo a única fuga da realidade. A ruiva se encontrava agora amarrada, algumas vezes as pessoas podem sair da sala quando se encontram entediados, isso era para garantir que ela não escapasse em meio sua explicação muito importante e elaborada, a mais velha estava à frente de uma mesa com um banquete muito bem organizado, com todos os convidados necessários para que o cenário fizesse sentido. Em meio a dor enquanto se encontrava entre a vida e a morte algumas coisas se tornaram obvias em sua mente, e com aquela clareza ofereceu a ruiva uma forma de obter Powder de volta, a outra declinou quase sem hesitar.

Sabe quando você tropeça, e tenta desesperadamente evitar a queda, mas antes que consiga já se encontra no chão. Foi assim que a garota se sentiu conforme se levantava de frente do corpo já sem vida de Silco, rastros de lágrimas no seu rosto, a dor que não era física perfurando seu peito, como uma faca sendo enfiada em seu coração, torcida e puxada com brutalidade, e em algum momento a voz da mais velha se fez presente, a ignorou encarando a cadeira com o nome Jinx, era como esta anestesiada, mesmo sentido dor, isso não a impediu de sentar, nem de se levantar e pegar a pedra azul depois de dizer toda a verdade a mulher a sua frente que não foi capaz de refuta-la. Quando atirou no maior culpado de toda aquela angustia, a cidade alta que desfrutava pacificamente do sofrimento da subferia, Jinx só conseguia ouvir a voz de Silco. O único que a amou como ela era de verdade, mesmo não a entendo.

- Nossa vingança...

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Piltover viveu o caos por algum tempo, graças a alguma divindade a mãe de Cait não havia morrido pelo ataque da Jinx, foi um alivio para a ruiva que a defensora não tivesse que passar por aquela dor da perda, mas outros membros do concelho não tiveram tanta sorte. No entanto Jayce tomou as rédeas da situação quase que friamente, a mãe de Cait abriu mão do seu lugar do concelho, uma surpresa para todos, embora compreensível por toda a situação ocorrida. O líder do concelho não perdeu tempo em preencher as vagas vazias e com a ajuda de Ambessa Merdada, um plano de construir e distribuir armas Hextec começou.

Era inaceitável para Piltolver alguém da subferia ter conseguido usar a pedra e claramente ter criando uma arma a base dela, atacando o concelho. Então sim, Jayce declarou caça a Jinx, e com as perdas relevantes dos defensores foi oferecido a Caitlyn o posto de xerife, a de cabelos azuis hesitou em aceitar a oferta, mas depois de tanta insistência tanto de Vi quanto do líder do concelho a outra aceitou. Foi inevitável para a zaunita não a ter acompanhando em meio a toda essa confusão, não conseguia deixa-la naquele tipo de situação tão desordenada sozinha, e em algum momento começaram a chama-la de assistente da xerife Caitlyn, um título que Vi fingia irritação, embora no fundo adorasse. Antes que se desse conta o uniforme dos defensores lhe foi oferecido enquanto estava sentava em um banco no vestiário do posto de policiamento, apertando suas ataduras.

- Não é querendo dizer que seu gosto por roupa seja ruim – a xerife lhe oferecia um conjunto do traje dos defensores, estava a sua frente determinada – Acho que seria mais intimidade na hora de confrontar os criminosos se você estivesse de uniforme – falou sorrindo de canto.

- Acho minhas manoplas mais que o suficiente – Jayce não duvidou em concerta-las quando a ruiva pediu, já que agora aparentemente ela fazia parte da força de Piltover - e não tem nada de errado com a minha roupa – pegou as vestes da mão da outra – Mas se minha chefe insiste, como vou negar?! – suspirou jogando a jaqueta no chão, e pegou a barra da sua blusa pronta para puxa-la para longe do seu corpo.

- Vou esperar lá fora, não demore – a xerife falou com pressa ansiosa, sua face vermelha.

Desde aquela noite na casa da outra elas não tiveram nada tão íntimo, a lembrança do calor que as envolveu invadiu a mente da ruiva. Depois de todo aquele ocorrido fora do concelho quando os residentes de Pitolver decidiram não enfrentar Silco, ficou claro que não tinha como elas darem certo. Não se Vi quisesse ter sua irmã de volta. Embora agora fosse obvio que isso provavelmente não aconteceria. Não tinha nem a Powder e nem a Caitlyn, e naquele momento de impulso segurou a mão da outra a impedido de seguir para fora.

- Não precisa sair – puxou Caitlyn, levando até entre suas pernas, essa que veio sem resistência, quase em transe – Na verdade como nunca coloquei esse uniforme, uma ajuda extra seria bem-vinda – sussurrou a última parte.

- Posso ajudar com o que quiser – seus olhos se tornaram desejosos, murmurando cada palavra.

Vi levou sua mão ao rosto dela, seus lábios entre abertos de excitação não hesitarão em abocanhar o polegar da ruiva, com a língua envolvendo o membro. A zaunita não se aguentou, a pegou com um beijo a levando a parede mais próxima, apressadamente livrando a outra de suas calças, sem esperar um segundo sequer se ajoelhou diante do sexo de Caitlyn, e o abocanhou, sua língua rapidamente encontrou uma pulsação, seu nome foi gemido pela de madeixas azuis na hora, Vi brincava com o inchando em sua língua enquanto dois dedos desbravavam o interior da xerife sem disciplina, era quente, e retraia-se a cada arfar da outra. Os dedos de Cait se emaranharam nos fios vermelhos da ruiva a pressionando ainda mais em sua intimidade.

- Vi! – ofegou. Seu corpo tremendo de excitação.

Já conhecia aquele olhar que brilhava nas orbes azuis, estava quase lá. Colocou uma das pernas da outra sobre seu ombro, sem calma alguma, por que sabia que ela já estava em seu limite, introduziu um terceiro dedo, as costas da xerife arquearam, o ombro de Vi foi aranhando, linhas vermelhas surgindo quando a outra chegou em seu ápice. Essa que lentamente deslizou pela parede até chegar no chão tentando recuperar a respiração. Vi sentou sobre as próprias pernas na frente dela a esperando se recompor, foi algo feito em meio ao fervor que ardia em seu peito, e esse desejo de tê-la continuava queimando dentro de si. E para sua surpresa a mão de Cait deslizou sobre o pano da sua blusa, do meio dos seus seios até seu abdômen, suas unhas fazendo pressão sobre o tecido.

- Ainda tenho que te ajudar a trocar de roupa – murmurou em tom pesado de desejo.

- Isso parece – a ruiva respondeu em um folego só, já cheia de apetite pela outra.