Antes da partida 2

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E aí?? Como estão? 

Eu estou doente, mas ainda tenho que ir trabalhar...

Ai, eu quero férias..

Aqui está mais um capítulo desta fic do filme Encanto para vocês! Novamente, está é a MINHA versão do filme, não é a versão oficial da Disney, okay?

Agora podem ir, aproveitem!!

XOXOXO

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"Foi uma noite difícil, eu entendo." 

"Eu sei o que eu vi, mãe!" Mirabela nunca estragaria a noite de Antonio propositalmente, nem de ninguém de sua família, e ela havia dito isso a sua mãe. Era a pura verdade e ela não sabia como sua mãe podia estar olhando para ela daquele jeito. Duvidando dela. Mirabel odiava aquilo, mas como sempre ela cedeu. Dando-se por vencida e aceitando o fato de que era mais fácil um raio cair em sua cabeça do que alguém acreditar nas palavras de alguém tão fraco e, o quê? Impressionável? Invejosa? Mirabel nem sabia o que os outros pensavam de si agora. Maluca? Bêbada? É bem provável.

"Se você ao menos pudesse ver em você o que eu vejo." A voz doce de sua mãe a tirou de seus pensamentos enquanto ela comia sua adepa con queso, sentindo seu ferimento recente se curar em sua palma, parando de arder. Mirabel encontrou o olhar de sua mãe, e ela se sentiu tão pequena naquele momento, mas não de um jeito ruim. Era como se ela fosse uma criança de novo, chorando por ser a única da família que era fraca demais, ignorada e rejeitada pelas irmãs e primos que até tinham sua linguagem própria mas faziam questão de não envolvê-la. Eram crianças, ninguém tinha culpa. E também, depois de uma conversa séria e alguns castigos dos seus pais depois, Mirabel não teve que se preocupar em ser excluída.

Ela se lembra desta época, a melhor época, quando ela ainda se sentia feliz, sua própria felicidade, e ela sentia que era amada. Depois do sermão de seus pais, Luiza, Izabella, Dolores e Camillo voltaram a seus amigos, melhores amigos, Luiza e Camillo os mais pegajosos depois, ambos sempre procurando abraços e Mirabel sempre feliz em abraçá-los de volta. E por um momento Mirabel não se preocupou que sua Abuela não a amasse como amava seus outros netos.

"Você é perfeita." Ela não acreditava nestas palavras, mas não disse nada para descordar. Sua mãe a amava, assim como seu pai, Mirabel sabia e era grata por este amor. Apesar de ainda existir aquela voz chata e insistente que a fazia se perguntar "Mas quem ela ama mais? As irmãs, Izabella e Luiza, ou a careta e vazia Mirabel?" Não era uma pergunta difícil, e Mirabel tinha medo de ouvir a resposta.

"Obrigada, mãe." Foi tudo o que ela disse.

Um beijo casto na bochecha e um carinho foram o necessário para Mirabel esconder a dolorosa onda indefinida que ameaçava derrubar sua máscara de calma. Me desculpe decepcioná-la, mamãe.

"Eu acho melhor ir dormir. Boa noite."

"Boa noite, querida. Até amanhã."

"Até." Porque sim, haveria um amanhã.

Sim, haveria um amanhã.

E seria melhor que o dia anterior. Não era sempre?

"Boa noite, Casita." Suspirando, Mirabel tentou não chorar ao perceber que não obteve resposta.

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