Depois da partida: rompiendo crisálidas.

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Capítulo extremamente curto para cinco meses de hiatu, eu sei. Minha cara nem quebra. Mas aqui estou eu com mais um capítulo e anunciando que é capaz que esta fic tenha mais dois ou três capítulos a partir de agora. Então, estamos na reta final. Sei que é cedo para perguntar, asm vocês querem que eu faça uma outra fic como um epílogo ou continuação quando eu finalizar esta??? Porque eu confesso que tenho algumas ideias...

Mas enfim, eu tenho uma nova fic, desta vez no mundo do Senhor dos Aneis e O Hobbit, está em andamento, mas já adianto que é certo que esta fic eu estarei atualizando toda semana. Sério, tenho a maioria dos capítulos prontos já. Por favor, vão lá dá essa força pra mim, ok?

Boa leitura e me digam se ainda estão torcendo por um final desta história!!

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Pedro Madrigal sempre fora um homem exemplar. Uma pessoa digna de respeito e era nítido que tê-lo por perto era uma bênção. Muitos diziam que poderiam até se sentir fisicamente melhores ou que o clima poderia melhorar, com o céu abrindo-se em um azul limpo sob suas cabeças sempre que ele chegava sorrindo para um almoço com os amigos ou quando ele refletia sobre o lado bom da vida.

Quem não conhecia pensava ser exagero, mas suas opiniões não poderiam valer quando nenhum deles conheciam a alma altruísta e esforçada que era Pedro Madrigal. Filho único, pais falecidos anos atrás e sem muita companhia em sua moradia a não ser os pequenos animais que ele criava em seu quintal. Pedro gostava de ser sincero, mas nunca tinha sido rude com a verdade.

Ele sonhava em criar uma família. Uma família grande, com filhos e netos quais ele pudesse estragar de tanto mimá-los, então sua esposa teria um ataque por fazer todas as vontades de seus filhos ou então eles brigariam para ver quem seus netos mais gostavam, se do vovô ou da vovó. Mas não importava, porque, no final do dia, quem ele mais estaria mimando seria sua esposa. A mulher a quem ele juraria promessas de amor e estaria movendo uma montanha com suas próprias mãos antes de sequer pensar em quebrar qualquer uma destas promessas a ela.

Pedro tinha algumas pretendentes. Todas eram moças de família, competentes e todas tinham um sorriso lindo. Mas nenhuma delas roubou seu coração. Seus amigos estavam perguntando, sempre "ajudando-o" a encontrar alguém e Pedro já estava começando a perder a paciência até que finalmente eles haviam entendido que quando chegasse o momento certo, quando ele a conhecesse, quem ele nasceu para se entregar, então este seria o início da melhor época de sua vida.

Pedro esperou a noite cair. O céu brilhava com as estrelas que enfeitavam em uma bela vista, assim como a lua que brilhava redonda. Pedro vestia branco, assim como quase todos ali. A brisa fria da noite mal tocava sua pele por causa do pano que aquecia seus braços, assim como a vela que queimava em um calor confortável em sua mão.

Foi então, em uma noite pacífica, como qualquer outra, com pensamentos flutuando em sua mente, tudo mudou. O ar ficou preso em sua garganta, mesmo que ele não tenha notado a pricípio. Seus lábios puxaram em um sorriso tímido e inseguro, de repente temendo que ela não fosse responder, então seu coração quase pulando quando ela devolveu seu aceno e quase perdeu o equilíbrio por causa disso. Ele riu com ele, e Pedro pensou que nunca tinha visto algo tão avassalador quanto seu sorriso.

Foi quando ele sentiu seu corpo vibrar com vida e ele soube.

Ele tinha encontrado quem nasceu para amar.

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