FUEGO (JJ maybank & Rafe Cameron)

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- Jess Routlegde -

— Fala sério, eu não acredito que você encontrou uma carta do próprio Denmark Tenny — jj fala segurando a carta nas mãos

Passamos a noite aqui e desde a hora que acordamos voltei a vasculhar as coisas do meu pai para encontrar a próxima pista, o jj não entende praticamente nada disso e nem se quer sabe ler letra cursiva para poder me ajudar com os diários mas ainda gosto dele aqui, pelo menos eu não fico falando sozinha como louca, as piadas dele ajudam e querendo ou não ele até que é um bom Sherlock quando traduzo as coisas para ele pedindo para ele adivinhar oque significa.

— Nada nesta aqui também — guardo mais uma caixa no canto da sala

— Essa era a última — me viro vendo o jj sentado no canto com apenas uma caixa que é a única que tem coisas que possam ser relevantes

— Droga... — resmungo e me sento a sua frente com as pernas cruzadas

— Continue a nadar capitã — ela me entrega um dos diários na minha mão e me encosto na parede ao seu lado para poder continuar procurando

— Vamos pensar um pouco.. — fecho o diário e me levanto

— O meu pai grifou tudo que tinha a palavra "verdade" escrito e só assim que eu consegui me lembrar, ele fez a mesma coisa grifando " o verdadeiro tesouro está enterrado no pé do anjo" essa é a pista, certo? — jj me olha com atenção e com o dedo indicador entre seus lábios parece estar pensando

— Você não acha que tudo até agora teve muito a ver com você? — ele me faz parar confusa

— Pensa bem... você sabe ler gullah, o john b não, o seu pai falava sobre o lance da verdade, mas para o john b não e ele nunca ensinou o lance dos mapas para o john — me sento a sua frente tentando entender seu ponto — Talvez seja hora do john b desvendar o mistério... pensa só, você diz que não sabe nada sobre anjos que seu pai tenha a dito e a carta dele é pra vocês, não só pra você, talvez seja a hora do john b resolver — Paro por alguns segundos pensando, de certa forma faz sentido já que a carta estava destina a nós dois e não só a mim

— Pode até ser mas o Johnny também não parece saber oque significa... — me deito no chão e levo minhas mãos atrás da cabeça como apoio

— Ele vai se lembrar... vocês dois tem essa coisa doida de alucinações — jj se deita como eu mas ao invés de usas as mãos como apoio usa minha barriga

— Ele tem? — pergunto

— Tem... deve ser de família — jj diz simples, fico feliz em saber que não sou a única louca da família

— Falando nisso deixa eu ver o seu pescoço — jj se levanta e me empurra fazendo eu rolar no chão e ficar de barriga para baixo

— Aí porra, porque quer ver meu pescoço? — ele puxa delicadamente meu cabelo para o lado

— Senti alguma coisa ontem mas nem falei na hora.. tá aqui ainda, tá inchado jess, oque é isso? — ele pergunta apertando um local que só percebi agora o quanto está dolorido

— Aí jj isso dói — dou um tapinha na sua mão e me viro

— Deixa eu ver direito — ele tenta tocar mas não deixo quando o deito no chão de novo