Já fazia pouco mais de um mês desde que Andrew havia voltado para Seattle, ele estava focado nos estudos, já que o teste estava próximo graças a Bailey. Alex e Richard estavam empenhados em fazer um novo pediatra, ajudavam ele em tudo, também era uma forma do Alex se esconder da Wilson sempre que tinha que trabalhar junto com a obstetrícia, já ela demonstrava todo profissionalismo possível sempre que esbarrava com ele ou com a Izzie.
A proximidade de Alex e Andrew era repentina, mas criaram laços fortes, principalmente na hora de falar mal do Cormac. Eles decidiram dividir apartamento, começaram a se organizar para isso com uma empolgação contagiante, exceto para Meredith, que se sentia cada vez mais confusa sobre a necessidade de querer sempre o namorado por perto, talvez todos os acontecimentos tenham criado uma certa dependência, ela desenvolveu um medo extremo de perdê-lo, e ver o modo como tudo era prioridade dele, menos ela, só a deixava mais insegura.
— Não entendo pra que toda essa pressa pra se mudar. — Ela falou fazendo babyliss no cabelo no banheiro, ele estava no quarto se vestindo, estavam se arrumando para o casamento da Teddy.
— Deve ser porque eu não tenho casa. — Ele falou brincando e entrou no cômodo. — E o Alex quer um lugar pra fazer bagunça com os gêmeos.
— E você vai estar no meio, não faz sentido.
— Não, eu vou estar aqui, fazendo bagunça com seus filhos. — Ele pegou o modelador da mão dela e começou a fazer os cachos. — Mas vou estar lá quando você não me quiser aqui, ou quando eu precisar de privacidade, ou só quando estiver estudando... Para de se mexer, não quero te queimar.
Ela não respondeu mais, ela diria que o queria ali sempre, mas não é o tipo de decisão que se toma tão rápido. Por ela sim, mas não a envolvia apenas.
Ele terminou de fazer os cachinhos e deu um beijo no ombro dela, ela sorriu para ele pelo espelho e se virou começando a abotoar sua camisa.
— Você tá lindo.
— Você tá bem mais. — Ela sorriu e terminou o nó da gravata dele. — Termina de se arrumar, eu vou olhar as crianças.
Meredith assentiu e ele foi, ela era totalmente apaixonada pela relação que ele tinha com os três, houve uma fase, que ela questionou se toda aquela atenção que ele dava, era apenas para agradá-la, mas nunca foi isso, sempre foi muito além dela, sempre foi puro e genuíno, eles quatro se amavam e poderia ser assustador, se não fosse lindo. Sem contar, que desde que a Amelia teve bebê e a Maggie se casou, não era mais tão fácil dividir as funções, e ele estava sempre facilitando muito.
Quando ela terminou de se arrumar, desceu para o primeiro andar, vestindo um macacão flair lilás, de decote reto e alcinha, o casamento era durante o dia, e a festa num espaço aberto, como um jardim, então ela estava despojada, usando um tênis branco de plataforma, que a deixava alguns centímetros mais alta. Os quatro estavam sentados no sofá rindo de algo que assistiam no tablet da Zola, Andrew havia feito tranças no cabelo das duas meninas e usava o tênis igual ao do Bailey, sorriu com a cena, tinha um namorado perfeito.
— Ei ei, vamos? — Ela perguntou chamando a atenção deles.
— Vamos. — Ellis gritou e foi correndo pra porta. — Vamos vamos vamos.
— Você tá linda mãe, não tá Andrew? — Zola falou andando em direção a porta, o Andrew estava atrás com o Bailey, e com a maior cara de apaixonado.
— Ela sempre está. — Ele deu um selinho nela e as crianças soltaram em coro uma musiquinha sobre eles serem "namoradinhos".
Eles foram para o carro e cada dia que passava, parecia ficar mais barulhento, eles foram cantando a mesma música o caminho inteiro e brincando de abrir e fechar as janelas, até a Meredith travar os vidros e fazer eles acreditarem que haviam quebrado o carro. Quando chegaram no lugar do casamento, as crianças, exceto a Zola, se espalharam pelo salão com as outras, a mais velha ficou sentada mexendo no tablet esperando pela Sofia.
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Favorite Crime - Reescrevendo
FanfictionA vida após a morte continua? Para Andrew Deluca, sim, já que na verdade nunca conheceu a temida morte, passou perto dela, mas não a conheceu. Depois de ser cruelmente esfaqueado por um criminoso, sua vida corria mais perigo do que poderia imaginar...