Devemos deixar o passado para trás, mas e se o passado não deseja nos deixar?
Ser vizinhas de infância dos Evans sempre foi bom ater que Maya e Chris começaram a se envolver romanticamente na adolescência.
O Evans acaba fazendo algumas coisas errada...
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Minhas pernas balançavam na água da piscina a onde Chris e Dodger brincavam e eu apenas ria, comendo alguns morangos.
- Essa piscina da pra pé ti! - Chris diz com a voz arrastada por estar pedindo pela 15ª vez. - E outra, eu te seguro.
- Chris, não. - O homem fecha a cara vindo até mim e entrando entre minhas pernas usando minhas coxas de apoio para seu braço. - Me segura... - Rio pelo nariz. - Não se esqueça que eu estou pesando a mais agora. - Digo falando sobre a bebê, e ele pousa os lábios em minha barriga deixando um beijinho.
- Vem no degrau então, eu pego as boias que Stella esqueceu aqui a anos. - Seus olhinhos de cachorrinho abandonado e seu lábio inferior dando uma tremidinha dramática.
- Não precisa das boias... - Dou os ombros, me levantando da borda e caminhando até onde o degrau da piscina ficava enquanto o homem nadava até lá. Adentro na água fria refrescando meu corpo que estava exposto ao sol, me sento na divisão entre a parte rasa e o fundo da piscina enquanto Chris sussurra um 'yes' me puxando levemente pela cintura enquanto seus braços me davam suporte. Dodger se aproxima animado lambendo meu braço enquanto eu deixava um beijinho em seu pelo molhado.
- Você fica linda de azul. - Ele diz admirando os pequenos pedaços de pano azul escuro que cobriam meu corpo.
⍟
Sentido leves dores na minha barriga como uma cólica me fez tomar um banho mais rápido e me deitar enquanto Chris dava início a seu novo projeto a ASP, ele trabalha nisso a cerca de 2 anos e vê-lo finalmente poder lança-la.
Chris provalmente ficaria horas lá no escritório aproveitando o sol que entrava lá e ajuda na iluminação da gravação.
Dodger que estava dormindo calmamente ao meu lado sob os lençóis brancos enquanto o ar condicionado estava ligado e o quarto todo escuro já que eu fechei as persianas e a janela para poder assistir algo sem a luz entrar.
Comendo uma porção de frango com batatas fritas que Chris fez na Air fryer e bebendo suco de laranja enquanto assistia um ep de the Witcher, sim, eu estou assistindo pela primeira vez em pelo 2020 sendo que ela já está no ar desde 2019...
Mesmo não entendendo porcaria nenhuma eu continuo assistindo na esperança que um dia eu consiga entender.
Abrindo meu celular e procurando pelo contato de Cavill eu começo a digitar.
Henry Cavill 🦸
assistindo the Witcher e pensando, como você conseguiu entender os livros e ainda os jogos? isso é loucura!
Eu tenho um dom, filha. e Boa tarde pra você também.
No dia que eu entender algum ep dessa série aí sim vai ser boa tarde, enquanto isso, passar bem!
abusada!
desligo o celular o deixando na mesa de cabeceira e dando play novamente na série.
o sono tomava posse do meu corpo então eu guardo o pote de comida e me rendo abraçando Dodger e me cobrindo com o edredom branco.
⍟
O som do ronco leve de Chris e Dodger e o barulho baixo do ar-condicionado eram os únicos presentes quando eu me despertei, incomodada.
Desgrudando dos braços de Chris eu caminho sentindo uma pressão enorme na minha barriga.
Respirando fundo eu encontro o caminho para o banheiro a onde eu acendo a luz e me encaro no espelho de corpo inteiro.
A camiseta preta de Chris cobria meu corpo até a altura do joelho que tinha um fio de sangue envolta dele.
O que me fez arregalar os olhos e assimilando as dores que eu senti durante o dia todo, como uma cólica menstrual, só que bem mais intensa.
Sem nem pensar duas vezes eu ando até Chris que agora estava dormindo de bruços com o nariz enfiado no travesseiro.
— Evans... — Cutuco o homem. — Evans, eu preciso de ajuda. — Como se eu tivesse dado um tapa na sua cara ele se desperta imediatamente se sentando e acendendo a luz pelo interruptor do lado da sua cama. Seus olhos preocupados me analisam e se arregalam ao ver o sangue que descia entre minhas pernas.
— O que? O meu Deus! — Catando a primeira peça de roupa achada pelo quarto e vestindo eu pego o celular e ele nem pergunta nada, apenas passa um de seus braços por minhas pernas e outro em meu tronco. Desce as escadas desesperado e abre a porta me deixando delicadamente no estofado do carro e já saindo dirigindo até o portão a onde ele abre com o controle e sai rapidamente o fechando.
Suas mãos trêmulas no volante e a cada um pedaço de rua que ele percorria ele buscava meu olhar enquanto eu tentava não demostrar que estava sentindo dor.
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