Eu não havia pregado meus olhos por um só segundo naquela madrugada.
O sol já começava a entrar pelas frestas da persiana branca e Maya ainda dormia.
pego a jarra de vidro virando em um copo e bebo água, meu estômago rejeita, mas eu o forço já que não comia ou bebia desde das 10 da noite e agora são 10 da manhã.
A enfermeira me trouxe algumas bolachas e frutas, mas eu não consigo comer.
Respirando fundo e me sentando novamente na poltrona eu levanto meu olhar a mulher que agora se mexia.
levanto no mesmo segundo indo ao seu lado e vendo seus olhos escuros abrirem dando um sorriso sem mostrar os dentes.
— Bom dia. — passo minha mão por sua bochecha enquanto ela fecha os olhos novamente ronronando como uma gatinha ao meu toque. — Você não imagina o susto que me deu, morena.
— Desculpe. — Seus olhos tímidos me encaram e eu só posso sorrir aliviado. — Eu preciso fazer xixi. — Ela murmura.
— Uh, ok. Espere. não levante. — me distâncio da cama indo até a cadeira de rodas que estava desmontada. A monto como a enfermeira me ensinou e troco o assento normal por o adaptador de privada. Empurro até o pé da cama da mulher. — Vem. — A levanto cuidadosamente a carregando e ajudando a se sentar na cadeira enquanto ela receitava os olhos resmungando que não era necessário tudo isso.
Entro no banheiro e encaixo a cadeira na privada e ela me olha, entediada.
— Sai daqui, lindo.
— O que? não!
— Eu não consigo fazer xixi com você me olhando, sai. — Ergo minhas mãos em rendição e me viro de costas. — Christhoper... — Bufa. — sai do banheiro.
Fazendo o que ela manda eu caminho pra fora e fico fora de sua visão mas não longe o suficiente para não socorre-la a qualquer momento.
— Pronto... — Sua voz ecoa pelo quarto e eu me viro a buscando enquanto ela cruzava os braços como uma criança birrenta.
— Azul fica lindo em você, mas nessa roupa eu odeio! — Murmuro olhando a camisola de hospital azul da mesma cor que seu biquíni de ontem.
— Você chorou? — Seus olhos preocupados buscam os meus enquanto eu a deitava na cama. bufo incomodado e ela coloca suas duas mãos em meu maxilar me forçando a encara-la. — Chorou?
— Claro que chorei, tonta. —ela ri do meu ego.
— Cadê meu celular? — Ela tateia a cama. — Eu lembro de ter te dado antes de ir pra sala.
— Tá aqui, descarregado. — Mostro o aparelho em minha mão apertando o botão ao lado e confirmando que estava mesmo sem bateria, ela bufa. — Já já você recebe alta, relaxa.
⍟
O médico passou depois de algumas horas fazendo um último check-up em Maya e nos passando todos os remédios e recomendações.
E finalmente fomos liberados para virmos pra casa.
Tomamos banho juntos já que eu não me sentia seguro em deixar a mulher sozinha.
Dodger não desgrudava dela, como se só ficasse seguro junto com ela.
Minha mãe veio aqui em casa e fez sopa pra nós, na verdade pra Maya que na hora que ela dormiu eu corri fazer um macarrão instantâneo.
E nesse momento eu estou deitado olhando seu rosto em sono profundo.
—
Para de me olhar dormindo, Joe!
— Joe?
— É! Joe, um piscopata obcecado de um série...
— Tá me chamando de piscopata é, menina?! — Mordo seu queixo levemente enquanto ela ria.
— Sai fora que eu não quero ser a sua love não, tô em paz sendo uma menina comum de Boston.
— Boba!
— É sério.
— Vou te prender na masmorra e você será só minha... — Faço uma risada maligna e a mulher me repreende alertando que eu iria acordar Dodger.
noite...
desculpem pelo capítulo curtinho, normalmente eu tento fazer com mais de 1000 palavras mas esse eu não consegui pq me deu um bloqueiozinho de leve... ❤️
hoje eu assisti nyh nunca fui triste 🥳🥳
boa semana pra vocês :))
até o próximo.
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The Neighbors - Chris Evans (finalizada)
FanficDevemos deixar o passado para trás, mas e se o passado não deseja nos deixar? Ser vizinhas de infância dos Evans sempre foi bom ater que Maya e Chris começaram a se envolver romanticamente na adolescência. O Evans acaba fazendo algumas coisas errada...