The Neighbors - Chris Evans (finalizada)

67.

Sua barba raspava em meu pescoço enquanto eu saltava sob seu membro e praticamente gritava conforme sentia roçar no colo do meu útero.

Suas mãos seguram meu quadril fortemente me dando um apoio e eu tentava me segurar nas janelas do vidro abafadas pela nossa respiração o que fazia escorregar.

Seus dentes raspavam por minha clavícula me fazendo abafar meus gemidos mordendo meu lábio.

O único som presente dentro do carro branco era ambas peles se colidindo, parado na rua sem saída a onde a pouca iluminação bastava e me fazia conseguir olhar nos olhos azuis, embramo minhas mãos no cabelo loiro escuro e puxo como se quisesse arrancar.

— Maya... Maya, acorda, chegamos. — As mãos de Chris me balançam levemente o que me faz acordar e limpar qualquer resquício de baba em meu queixo. — O sonho tava bom em... Até roncou! — Arregalo meus olhos ao sentir minha pele esquentar vendo o homem em que acabei de ter um sonho explícito ao meu lado, droga... Não devia ter assistindo Riverdale durante o vôo, provalmente a cena do Archie e da professora se misturou em meu sonho, ou melhor, pesadelo.

Prendo meu cabelo num coque e balaço Henry que roncava baixinho, segurando o celular.

— Acorda, geladeira.

— Geladeira? — Pergunto confusa ao loiro.

— Eu chamei de Geralt... — Ele diz como se eu não tivesse ouvido certo, cerro meus olhos mas encaro a bebê que dormia com uma das mãozinhas enroscada no santinho que Chris tinha em seu colar.

— Eu falei dormindo? — Ele nega e eu solto o ar que nem tinha percebido que prendia.

Depois de alguns minutos descemos do avião e pego jade dos braços de Chris, enquanto rodavamos o aeroporto na procura da ala de malas ou a ala de animais.

Achamos a de mala primeiro o que fez Chris e Henry as empilharem no carrinho de ferro e Henry empurrar até a parte indicada como "Devoluções de animais de grande porte".

Henry e Chris entram lá e ficam uns minutos, logo saem com os dois cães alegres que insistiam em pular em respectivos donos ainda na coleira.

O frio bate em meu corpo o que me faz agarrar mais ainda a loirinha que tinha a chupeta em sua boca.

Henry chama o táxi pra nós,  íamos para a "nossa" casa, já que depois do término é minha primeira vez voltando pra Massachusetts.

A neve caia levemente formando uma fina camada sob os telhados das casas e apartamentos.

As árvores estão cheias de flocos as deixando branca.

ajeito o cobertor de Jade em meu colo e acaricio Dodger.

Assim que chegamos, Chris e Henry mandam eu entrar com a bebê que ele pegava as malas.

Seguro a bebê com um dos braços e enrolo a coleira de Dodger.

Caminhamos rapidamente até a porta a onde eu coloco a senha e logo entro respirando fundo e sentindo meu corpo tremer de frio.

Oh, Maya... Você levou o Henry pra passar o feriado com vocês? Sim! A família dele não é muito de comemorar, normalmente acabam indo em restaurantes, então fiquei com pena de deixar ele passar sozinho e chamei.

Chris gostou? Obviamente que não, mas não retrucou.

Fora isso, seria até bom se tivéssemos sido pegos por paparazzi, nós 3 juntos...

Logo os dois homens e Kal aparecem, Dodger estava no sofá já roncando enquanto eu tentava ligar o aquecedor da parte debaixo da casa.

— O Chris... Não tá ligando aqui não. — Alerto o homem que me pede licença e vai no pequeno painel colado na porta.

Henry pergunta a onde leva as malas e eu explico que devia deixar no quarto com a porta dupla.

Subo logo atrás com a bebê adormecida e a deito delicadamente na cama de casal gigante.

Henry sorri levemente para mim e passo por ele dando um selinho em seus lábios.

— Temos problemas pessoal, aquecedor quebrado. — Chris diz ao surgir na porta enquanto eu tentava achar meu carregador.

— Tudo bem, liga o daqui de cima mesmo. — Ele assente indo até o outro painel, apertando os botões e logo bufa dando um murrinho. — Meu Deus... Eu devo ter jogado pedra na cruz. — O loiro geme.

— Não tá funcionando também? — Henry questiona.

— Tá sentindo algum calor, Henry? Não tá funcionando, panaca.

— Parou aí, Evans. — Fecho minha cara. — Ele só perguntou.

— melhor eu ir para um hotel... — A voz carregada de sotaque soa. Enquanto caminho até a janela.

— Não vai conseguir, a nevasca aumentou. Ninguém sai daqui hoje, amanhã a gente vê alguém pra arrumar esse aquecedor.

— Agora... Chris. banho. — Aponto pro banheiro e ele assente sumindo de nossas vistas.

Depois de alguns minutos todos tomamos banho exceto jade que dormia profundamente o que me fazia ter pena de acordar-la e enfiar na água "gelada".

Tínhamos comido no aeroporto então, acabamos não tendo fome.

O frio já estava mais presente entre a casa o que fazia eu e Jade estarmos no meio das duas muralhas da china; Henry e Chris. Obviamente um de cada lado. E os cães estavam sobre o tapete juntinhos e tínhamos colado diversos cobertores sob os dois que roncavam.

Jade parecia ter tomado chá de camomila, não tinha acordado nem pra mamar.

Eu me sentia sendo uma juíza no futebol, já que os dois ficavam soltando faíscas discretamente o que me fazia dar um beliscão em Chris e uma puxada nos pelos do braço do Cavill.

Chris estava apenas com a cabeça pra fora e seu braço agarrava Jade a esquentando e eu também estava agarrada na garotinha, o que fazia sua mão encostar na minha pele e fazer uma leve carícia que eu repreendi com um olhar e ele tirou a mão.

Henry me abraçava por trás e eu sentia seu dente bater levemente sob minha cabeça a aonde ele apoiava o queixo.

E assim dormimos, encolhidos e grudados um no outro pra ninguém morrer congelado.

Nevar em Boston em pleno novembro não é comum, mas hoje foi como se eu estivesse dentro de um freezer.

OOOIIIIIIII

olha qm voltou, ainda tô com o bloqueio criativo, me desculpem pela demora.

Eu já avisei q vai dar merda isso (sobre Chris e Henry juntos kakakakak)

eu tô com muita ideia pra essa "viagem" só q não consigo escrever, juro, tô odiando tudo oq eu escrevo. 😭

até o próximo.