Devemos deixar o passado para trás, mas e se o passado não deseja nos deixar?
Ser vizinhas de infância dos Evans sempre foi bom ater que Maya e Chris começaram a se envolver romanticamente na adolescência.
O Evans acaba fazendo algumas coisas errada...
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Chris não estava na casa quando chegamos, Henry juntou suas malas e foi pro aeroporto torcendo para que achasse um vôo de última hora.
Como ainda eu estava de roupa de frio continuo sentada no sofá, assistindo qualquer filme e tomando um chocolate quente.
A bebida do meu corpo parecia ter evaporado na hora que a briga começou.
E agora todas as palavras que Chris despejou em mim, me fizeram refletir em exatamente tudo.
Eu realmente fui injusta com ele, não tinha percebido que praticamente eu fiz o mesmo com ele e ele simplesmente perdoou. Tá, a diferença é que com o Nate foi anos antes de nós nos vermos novamente. E quando ele dormiu com a Jenny já estávamos extremamente "colados" um no outro.
E eu terminei tudo antes de parar e pensar, e na verdade eu só tô pensando agora. Eu tentei usar Henry como uma maneira de me manter longe de Chris, o que me fez me aproximar mais ainda dele, é inevitável.
Saio completamente dos meus pensamentos quando a tela do meu celular se acende e vibra sob a mesinha.
Me levando e atendo sem olhar quem era.
— Alô!
— Olá, boa noite. É a senhorita Maya Lewis?
— Isso...
— Ah que bom! Eu sou a Isobel e trabalho no Mount Auburn, hospital localizado aqui no centro. O Senhor Christhoper Robert Evans sofreu um acidente e foi imediatamente trazido pra cá, seu número e um contato salvado como mãe e Scott são os contatos de emergência. Não conseguimos comunicar nenhum dos dois. — A voz do outro lado do telefone agora era como um sussurro, minhas pernas balançavam e eu me apoio no sofá para não cair, automaticamente as lágrimas escorriam por meu rosto.
— Obrigada. — Minha voz falha. — Estou indo para aí agora. — Desligo sem esperar qualquer resposta e saio da casa, correndo até o carro. Erro o lugar de encaixar a chave 3 vezes e finalmente ligo. Dirijo o mais rápido que eu consigo tremendo dos pés a cabeça.
Paro no sinal vermelho e disco o número de Scott rapidamente.
— Scott! Chris sofreu um acidente. — Falo, e sinto o Scott ficar em silêncio. — Leva a Jade pra minha mãe, e vem pro Mount Auburn... Eu tô na metade do caminho. — Scott murmura um "ok" rapidamente e desliga.
O percurso parecia ter dobrado de tamanho a cada rua que eu passava.
Finalmente paro na frente do hospital iluminado e deixo a chave do carro com o manobrista.
Coloco minha máscara e entro correndo até a recepção.
— Christhoper Robert Evans, preciso ver ele.
— Quem você é?
— Sou a esposa! Maya Lewis Evans.... — Ela me dá uma fitinha que coloco em meu pulso e um crachá que pelo o que eu entendi libera minha passagem naquela área. Ela me explica que ele estava na ala de acidentados, no caso, ele tinha uma sala apenas dele. Pego o crachá e coloco em minha blusa de frio enquanto ajeito a pulseira esperando o elevador parar.
Os saltinhos da minha bota ecoavam pelo corredor branco e gelado.
Meu coração queria sair pela boca, e minhas mãos formigavam.
Chego até a porta do quarto e pelo pequeno vidro na madeira branca eu consigo ver o homem sob a cama.
Mas continuo meu caminho ao lado da enfermeira que me auxilia na lavagem das mãos.
Abrindo as portas pelo caminho, ela finalmente abre a que me separa de Chris e eu entro rapidamente.
A porta atrás de mim se bate, e eu paro ao lado do loiro.
O lábio cortado do murro de Henry, e a cara toda arranhada, sua mão direita estava enfaixada. Sua barba que estava média foi arrancada e a pele parecendo um bumbum de bebê estava de volta, provalmente em algum procedimento aqui no hospital tiveram que tirar pra não infeccionar ou sei lá.
Passo minhas mãos por seus fios louros escuros observando ele dormir, e todo meu ódio pelas suas palavras de hoje mais cedo simplesmente evaparou.
Eu não sei como ele se acidentou, mas graças a Deus não foi nada muito grave.
— Babaca... — Sussurro e rio levemente. Me afasto de seu corpo e me sento na poltrona que ali tinha. — Você me assustou. — Converso sozinha já que ele estava dopado.
Respiro fundo e cruzo minhas pernas, continuando observando ele.
A porta se abre e uma senhora baixinha corre até o filho deitado na maca.
Scott sorri reconfortante ao passar por mim e ir até o irmão.
Me levanto para deixar eles terem o momento, e saio me sentando na cadeira azul no corredor.
Fico observando o movimento das pessoas por ali, e meu celular vibra.
Desbloqueio vendo uma mensagem de Henry, abro rapidamente e era uma foto dele e da Nathalie juntos, já tinham se passado horas desde que ele tinha ido pro avião.
Envio alguns emojis de coração e guardo meu celular, indo até o bebedouro.
Jogo o copinho descartável no lixo ao lado e Scott sai do quarto, e logo me embala num abraço apertado.
— Então quer dizer que você é a esposa do Senhor Evans? — Ele sussurra e eu gargalho saindo do seu abraço.
Levo um vácuo e voltamos pro quarto. Abraço Dona Lisa e ficamos todos sentados nas poltronas.
o barulho da porta branca chama a nossa atenção e o Médico ruivo acena levemente.
— Acompanhantes do Senhor Evans? — Assentimos. — Christopher sofreu um acidente de carro, um motorista estava na contramão e acabaram colidindo. Ele também está internado aqui, e olha, mil vezes pior que o Senhor Evans. Graças ao air–bag ele só bateu o rosto no vidro do carro e a mão provalmente ele usou pra se proteger e acabou trincando o dedo mindinho. — Meu coração de aperta e parecia estar do tamanho de uma uva, pela dor que me atingia. — O carro foi levado pelo seguro do veículo...
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oioiee
segundou e eu quero q janeiro tenha mais 20 dias pq eu não tô preparada pra ir pra escola novamente não 😭
Esse susto com o Chris é extremamente importante viu? Vocês vão entender.
