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Com o contrato já assinado em minha mão eu jogo no banco do passageiro e pego um dos carrinhos que normalmente os moradores usam pra levar as compras no elevador e começo a subir com as minhas sacolas de roupa, já que casa e apartamentos por aqui já vem com os móveis.

Abro a porta da casa de Chris e vou até a cozinha o vendo dando alguma sopa pra Jade que estava no cadeirão.

A bebê assoprava a colher quando ele a levava até sua boca, fazendo a comida voar da colher e cair de volta no pratinho, Chris tentava fingir que estava bravo e a menina gargalhava mais ainda, fazendo o pai rir junto.

Resolvo me aproximar indo até a geladeira e sendo notada pelos dois que me seguem com o olhar.

— Maya... — Chris fala e eu bebo um gole da minha água e faço um sinal pra ele falar. — Você deixou um saco de roupa, perfume e umas jóias no corredor.

— Ah não, eu levei tudo, aquele saco é as coisas que você me deu, faz o que quiser com elas.

— Se eu dei é por que são suas.

— Não quero mais. Doa, guarda, vende ou se quiser também já dá pra Jenny pra tentar fazer ela 1% parecida comigo, o que é impossível, mas não custa tentar. — Dou meus ombros e passo pela minha filha dando um beijo em sua cabeça. — As coisas minhas que estão em Massachusetts pode deixar na casa da minha mãe, eu pego quando for pra lá.

— As coisas da Jade pode levar, deixa algumas só pra quando ela vir pra cá... — Ele diz e eu nego.

— Deixa o quarto dela aqui com está, eu tô levando a mala de roupas de Londres e o apartamento já tem o quarto praticamente pronto, eu compro mais roupa amanhã.

— Já achou o apartamento?

— Sim! É uns 20 minutos daqui, depois eu te envio a localização. — Ele assente e volta sua atenção para a bebê que ainda estava comendo. — Se achar algo meu perdido pela casa, pode me levar quando for ver a Jade? Por favor.

— Claro. — O silêncio fica gigante no ar e eu caminho até o sofá a onde Dodger estava  com um osso de brinquedo. Acaricio o cão que fecha os olhinhos como se tivesse sono.

Ele surge na sala com a bebê que parecia ter tomado um calmante já que a menina estava deitada em seu peito com os olhinhos sonolentos e a boca com a chupeta.

— Vou fazer ela dormir, não quis comer quase nada.

— Ela comeu muito biscoito no avião, deve ter enchido...

O homem some da minha visão ao subir as escadas.

Chris se joga ao meu lado no sofá e meu coração já se despara ao saber que agora nada nos impedia de conversar, já que eu o havia enrolado o dia todo.

— Você quer entrar na justiça pra alguma coisa? — Ele questiona.

— Não acho necessário... Você quer?

— Não, claro que não. Nem queria que estivessemos passando por isso tudo.

— Mas estamos!

— É...

— Você precisa de ajuda em alguma coisa? — Nego.

— Tô pensando em procurar alguma escola pra Jade...

— Eu pago a mensalidade. — Ele me corta rapidamente e eu assinto rindo levemente. Subo meu olhar até seus olhos e reparo no verde que se misturava como a água do mar com o azul. — Me desculpa. Me perdoa, maya. Eu errei e assumo, mas por favor, eu não vou aguentar mais um dia longe de você. Eu te amo tanto, e cada pedaço de mim se dói ao ver o que tá acontecendo. Eu só sei, que você é o amor da minha vida.

— Christhoper, para. Isso só faz tudo ficar mais difícil. — O interrompo. — Eu tô tentando não tornar tudo mais difícil pela nossa filha, mas eu não quero mais nenhuma ligação com você em relacionamento, o único assunto que eu quero ter que conversar com você é sobre a Jade. Se tiver como tentar fingir que nunca fomos um casal e só temos uma filha juntos eu agradeço. — Seus olhos me encaram tão profundos o que me faz desviar meu olhar. — Jade precisa de nós dois, mas não necessariamente juntos, apenas, não torne tudo pior do que já está. — Ele sorri sem mostrar os dentes e eu não sei se foi ilusão da minha cabeça mas vi uma lágrima escorrer e descer pela sua barba.

— Quer levar o Dodger? Jade e ele não se desgrudam...

— Aqui tem um quintal maior pra ele, e também, ele é seu cão, adotamos juntos? Sim... Mas foi você quem o conheceu primeiro. Dodger é também nosso filho, só que você precisa de um companheiro. E ele e a Jade podem se ver quando quiser. — Digo sabendo que Dodger é o companheiro de chris. — Vou ver se na minha bolsa não tem nenhuma chave dos seus carros... — Ele assente e eu pulo do sofá indo até a minha bolsa na mesinha de centro. viro ela em meu colo e começo a guardar o que é meu de volta.

Reviro tudo e acho alguns dos documentos dos carros, algumas das chaves e uns pacotes de preservativos jogo tudo no colo do homem.

— Depois eu pego lá no carro o controle do portão, e a chave da porta. — Aponto pra porta branca fechada.

— Como é a casa do Henry? — Assim que as palavras saem de seus lábios me fazem arregalar os olhos levemente.

— Como...

— Não é porque é Londres que não tem paparazzi, Maya.

— A casa dele é linda, limpa e grande... E o vinho que tomamos era maravilhoso. Ah, e a Jade amou ele. — Digo e escuto o choro da bebê no andar de cima o que me faz subir as escadas deixando o homem ali com minhas palavras rondando pelo espaço.

 — Digo e escuto o choro da bebê no andar de cima o que me faz subir as escadas deixando o homem ali com minhas palavras rondando pelo espaço

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oioiiie

não me achem uma escritora ruim, mas eu já desisti de lembrar os pq's, sério antes no começo eu ia no Google agora eu nem ligo mais akakakakkaka

Eu só tô postando mais um pq a mercuryfr foi lá pedir pra mim no whatsapp e eu escrevi correndo pq eu sou cadelinha das minhas leitoras 😚❤️

até o próximo.

The Neighbors - Chris Evans (finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora